A cobertura da crise política rendeu à Folha novos recordes digitais em março, tanto em audiência quanto em assinaturas, e fez com que o jornal ampliasse sua liderança no ranking do IVC (Instituto Verificador de Comunicação).
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O número de páginas vistas em março chegou a 475 milhões, superando em 27% o que era até então a melhor marca da Folha, de 375 milhões em outubro de 2014, mês das últimas eleições.
Já o número de visitantes únicos atingiu 42,6 milhões, ultrapassando em 24% os 34,3 milhões alcançados em dezembro passado.
A audiência da Folha é medida pela ferramenta de métricas Adobe Analytics (antiga Omniture) e auditada pelo IVC.
Os números do instituto mostram que a liderança da Folha em seu ranking fica fortalecida em momentos mais agudos do noticiário.
A audiência do jornal aumentou bem mais do que a de seus concorrentes na terceira semana de março, quando houve a divulgação de diversos grampos da Operação Lava Jato, incluindo a conversa entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a nomeação do último para o ministério.
Naquela semana, o número de páginas vistas da Folha foi 233% superior ao de "O Estado de S. Paulo", segundo colocado no ranking. Sozinha, a Folha deteve nesta semana audiência equivalente ao total somado dos quatro concorrentes que aparecem a seguir no ranking: "O Estado de S.Paulo", "ClicRBS", "O Globo" e "Extra Online".
O jornal teve 34% do total de impressões de páginas auditadas pelo IVC naquela semana —há seis meses, esse número era de 18%.
Em março a Folha teve também seu recorde diário de audiência: 33,5 milhões de páginas vistas em 17 de março, quando houve a cerimônia de posse de Lula como ministro.
Não foi só a audiência que subiu muito em março. As assinaturas digitais atingiram seu recorde desde a implementação do paywall (muro de pagamento poroso), em junho de 2012.
Na média diária de novas assinaturas, elas foram 32% maiores do que as registradas um ano antes, em março de 2015.