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    o impeachment

    Para ala pró-impeachment, reunião do PP não pode definir posição do partido

    ISABEL FLECK
    RANIER BRAGON
    DE BRASÍLIA

    05/04/2016 21h15

    Sergio Lima -12.abr.2013/Folhapress
    BRASILIA, DF, BRASIL 12-04-2013, 10h00: Fernando Rodrigues entrevista o senador Ciro Nogueira. O programa uma realizao em parceria da Folha de S.Paulo, do portal UOL e da Folha.com. O programa sempre gravado aqui no estdio do Grupo Folha em Braslia. (Foto: Sergio Lima/Folhapress PODER)
    O senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional do partido, que convocou a reunião

    A ala pró-impeachment do PP (Partido Progressista) disse que a reunião da sigla, convocada para esta quarta-feira (6) para definir a posição do partido em relação ao governo "não terá condição de deliberar" e pediu que o diretório nacional da legenda seja convocado para decidir.

    A reunião convocada pelo presidente da sigla, senador Ciro Nogueira (PI), para as 14h desta quarta é só para as bancadas federais na Câmara e no Senado.

    "O grupo favorável ao impeachment e que entende que o partido deve deixar o governo considera que a reunião amanhã não é a instância competente para uma decisão como essa", disse o deputado federal Jerônimo Goergen (RS).

    "Seria apenas uma reunião de bancada e não uma reunião de diretório, por isso consideramos também que seria uma decisão frágil para o tamanho da posição que nós queremos tomar."

    Uma das possibilidades para o partido é que a bancada de 49 deputados, a terceira maior da Casa, seja liberada a votar como quiser.

    A ala de apoio ao governo é ligeiramente maior hoje, mas o grupo que defende o impeachment tem crescido nos últimos dias.

    NOTA

    Nesta terça, o partido havia emitido nota em que negava qualquer tipo de negociação com o Palácio do Planalto e afirmava que só assumirá novas pastas após o desfecho do impeachment.

    "O PP não faz neste momento nenhum tipo de negociação com o governo envolvendo ministérios. O partido não assumirá nenhuma pasta até que se decida acerca do processo político em curso", dizia a nota, distribuída nos gabinetes dos congressistas do PP, e assinada pelo senador Ciro Nogueira.

    O partido tem o ministério da Integração Nacional e pleiteia as pastas da Educação, Saúde ou Minas e Energia.

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