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    o impeachment

    Secretário-geral da OEA diz que não há fundamento para impeachment

    MARCELO NINIO
    DE WASHINGTON

    05/04/2016 23h42

    Jacquelyn Martin - 16.jun.2015/Associated Press
    FILE - In this June 16, 2015 file photo, Secretary General Luis Almagro speaks to the media during a news conference at the 45th Organization of American States (OAS) General Assembly, in Washington. Almagro says that the banning or jailing of several candidates and the opposition's limited access to mass media are tilting the campaign in favor of pro-government candidates. His 18-page letter addressed to the head of Venezuela's National Electoral Council was published Tuesday, Nov. 10, 2015. (AP Photo/Jacquelyn Martin, File) ORG XMIT: XLAT116
    O uruguaio Luis Almagro, secretário-geral da OEA

    O secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Almagro, disse nesta terça-feira (5) que não há "fundamento" para o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

    "Se houvesse uma acusação bem fundamentada, como houve em outros casos no Brasil, então perfeito", disse o diplomata uruguaio. "Mas isso não existe e é muito desonesto apresentar nesses termos".

    No último dia 18, o secretário-geral divulgou um comunicado pedindo respeito ao mandato da presidente Dilma e ao mesmo tempo defendendo as investigações da Lava Jato. Em uma referência indireta a Sergio Moro, responsável pelos processos da operação, porém, afirmou que "nenhum juiz está acima da lei".

    Nesta terça, ele repetiu a mensagem, afirmando que "os juízes estão obrigados pelas leis que aplicam e nenhum está acima da lei". Ressaltou que Dilma chegou à presidência nas urnas e que seu "mandato constitucional" deve ser reconhecido.

    "Se a presidenta tivesse a mínima acusação que pairasse sob sua honestidade, provavelmente nós seríamos os primeiros a dizer que deveria renunciar. Mas isso não existe", disse Almagro após a apresentação de um informe sobre liberdade de imprensa em Washington.

    "Devemos ir pelo caminho do respeito aos mandatos constitucionais e a honestidade de uma pessoa, porque se hoje você não tem nenhuma acusação, nenhuma mancha em termos de corrupção sobre a presidenta Dilma Rousseff, então não há nenhum fundamento para avançar em um processo de destituição, definitivamente não", afirmou Almagro.

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