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    o impeachment

    Ministro da Saúde diz respeitar PMDB, mas sinaliza vontade de manter cargo

    NATÁLIA CANCIAN
    DE BRASÍLIA

    06/04/2016 13h49

    Renato Costa/Folhapress
    BRASILIA, DF, BRASIL, 11/03/2016, Ministro da Saúde participa de mobilização contra ao Aedes aegypti em Brasília (DF). O Ministro da Saúde, Marcelo Castro, participará, nesta sexta-feira (11), em Brasília (DF), da mobilização envolvendo a rede escolar no combate e prevenção ao Aedes aegypti. A iniciativa, que acontece no Centro Educacional 01, às 11h, marca a Semana Saúde na Escola que acontece em todo o país.Antes, às 9h, o ministro da Saúde participará da ação nacional de combate ao mosquito nos prédios públicos federais. Castro realizará palestra para funcionários da Fiocruz, em Brasília, com orientações sobre prevenção e combate aos criadouros, além de vistoriar as instalações da unidade . (Foto: Renato Costa/Folhapress, PODER)
    Ministro da Saúde Marcelo Castro participa de mobilização contra ao Aedes aegypti em Brasília (DF)

    O ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse nesta quarta-feira (6) que respeita as decisões do PMDB, partido ao qual é filiado, mas sinalizou que pretende ficar no cargo caso tiver aval da presidente Dilma Rousseff.

    "Essa é a hora mais necessária de continuarmos nosso trabalho", afirmou o ministro, em referência ao aumento de casos de dengue e chikungunya no país e à situação de emergência devido ao vírus da zika.

    A declaração ocorre em meio às negociações de mudanças na Esplanada dos Ministérios na tentativa de barrar o impeachment, e após determinação do PMDB para que membros do partido entreguem seus cargos no governo.

    "Eu tenho uma vida inteira no meu partido, o PMDB. Estou exercendo meu oitavo mandato, e tenho grande respeito pelo presidente do meu partido, Michel Temer. Mas evidentemente que nesse momento estamos comprometidos com esse trabalho à frente do Ministério da Saúde nesse momento difícil que o país está vivendo que dengue, zika, microcefalia e síndrome de Guillain-Barré", afirmou o ministro, após evento de mobilização contra o mosquito Aedes aegypti em uma escola pública na região de Riacho Fundo, em Brasília.

    Questionado se deve permanecer no cargo, disse que a decisão "depende da presidente Dilma Rousseff". "É ela quem tem a prerrogativa de nomear e exonerar um ministro dependendo do entendimento dela e dialogando com os parceiros."

    Castro também evitou comentar sobre a decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello de que a Câmara dos Deputados deve dar seguimento ao pedido de abertura de impeachment contra Temer. "Decisão do Supremo não se discute", disse.

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