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    o impeachment

    Jucá manda para Comissão do PMDB pedido de expulsão de ministros

    MARIANA HAUBERT
    DE BRASÍLIA

    07/04/2016 14h48

    Pedro Ladeira/Folhapress
    O senador Romero Jucá (PMDB-RR) discursa na tribuna do Senado Federal, em Brasília (DF). Foi o primeiro discurso do senador depois de assumir o posto de presidente do PMDB
    O senador Romero Jucá na tribuna do Senado, em seu primeiro discurso como presidente do PMDB

    Em uma de suas primeiras ações à frente do comando do PMDB, o senador Romero Jucá (RR), encaminhou à Comissão de Ética e Disciplina do partido representações que pedem a expulsão dos ministros Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Kátia Abreu (Agricultura) por desobedecerem a decisão do diretório nacional de sair definitivamente do governo Dilma Rousseff.

    Na semana passada, ao anunciar o rompimento formal, Jucá determinou que todos os cargos que o partido ocupa na administração federal fossem devolvidos ao governo. Dos sete ministérios que a sigla comandava até então, apenas um foi desocupado - Henrique Eduardo Alves deixou a pasta do Turismo um dia antes do anúncio.

    Em nota publicada na página do PMDB, o partido informa que o senador "fez questão de solicitar à Comissão de Ética o processamento com a maior rapidez possível para a satisfação da base partidária e dos representados". O colegiado já analisa uma representação contra o ministro Mauro Lopes (Aviação Civil) que descumpriu uma moção aprovada na convenção nacional do partido, em 12 de março, que proibiu peemedebistas de serem nomeados no governo.

    Os outros três ministros do partido Helder Barbalho (Portos), Eduardo Braga (Ciência e Tecnologia) e Marcelo Castro (Saúde) ainda não tiveram representações contrárias apresentadas.

    Questionado sobre a questão, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), preferiu não comentar. "Prefiro não comentar porque talvez eu não colabore com a unidade que, mais do que nunca, está sendo cobrada pela nossa militância", disse. Apesar da decisão do partido, Renan continua aliado à presidente Dilma Rousseff.

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