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    o impeachment

    Dilma tira diretoria da Sudam do PMDB e dá a irmã de deputado do PP

    DIMMI AMORA
    DE BRASÍLIA

    08/04/2016 11h38 Erramos: esse conteúdo foi alterado

    Evaristo Sá/AFP
     Brazilian President Dilma Rousseff waves during the event Women in Defense of Democracy at the Planalto Palace in Brasilia, on April 7, 2016. The impeachment of President Rousseff should go ahead, said Wednesday the rapporteur for a lower house special commission of the impeachment, bringing the country's political crisis a step closer to a showdown. / AFP PHOTO / EVARISTO SA ORG XMIT: ESA445
    Dilma em evento realizado no Palácio do Planalto, em Brasília

    Em mais uma mudança no segundo escalão às vésperas da votação do processo de impeachment em comissão da Câmara, a presidente Dilma Rousseff nomeou nesta sexta-feira (8) a advogada Margareth dos Santos Abdon para a diretoria de Administração da Sudam (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia).

    A indicação foi feita pelo irmão dela, o deputado federal André Abdon (PP-AP). Ele trocou o PRB, pelo qual foi eleito, pelo Partido Progressista cujo presidente, senador Ciro Nogueira (PP-PI) anunciou que o partido ficará na base do governo.

    A Folha apurou junto a políticos do Estado que o deputado federal Roberto Goes (PDT-AP), ex-prefeito de Macapá e que foi nomeado recentemente vice-líder do governo na Câmara, está trabalhando para levar o apoio ao governo, chancelando a indicação. Góes nega e informa que seu partido está na base do governo sem cargos.

    Abdon é indicação do deputado Roberto Goes (PDT-AP), ex-prefeito de Macapá e que foi nomeado recentemente vice-líder do governo na Câmara. Em 2010, Goes foi investigado na Operação Mãos Limpas da Polícia Federal, que apurava desvios bilionários nos governos da prefeitura da capital e do estado do Amapá.

    A diretoria de Administração da Sudam, órgão responsável por aprovar projetos de desenvolvimento que serão beneficiados por empréstimos públicos entre outra funções, estava ocupada pela ex-deputada do PMDB Fátima Pelaes. Investigada na operação Voucher da PF, que apurava desvio de recursos no Ministério do Turismo, ela era indicada pelo PMDB do Senado para o cargo.

    No Ministério da Integração Nacional, o Secretário Nacional de Desenvolvimento Regional, Alexandre Chumbinho, foi exonerado do cargo. Ele é ligado ao MST (Movimento dos Sem Terra) e não foi nomeado outro representante par ao cargo. No Esporte, o Secretário Nacional de Defesa do Torcedor, Rogério Haman, também perdeu o cargo.

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