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    o impeachment

    MST convoca mobilização e contesta deputada que se disse ameaçada

    DIMMI AMORA
    DE BRASÍLIA

    15/04/2016 11h07

    Diego Padgurschi/Folhapress
    BRASILIA, DF, 13-04-2016, Manifestantes do movimento sem-terra (MST), pro governo, realiza ato em frenta ao Congresso Nacional. (Foto: Diego Padgurschi/Folhapress, PODER)
    Manifestantes do movimento sem-terra (MST) realizam ato em frente ao Congresso

    O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) informou na manhã desta sexta-feira (15) que iniciou protestos em 11 Estados do país contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

    De acordo com nota publicada pela organização, nos Estados do Paraná, Alagoas, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Minas Gerais, Piauí, Pará, Sergipe e Distrito Federal já houve bloqueio de estradas e protestos em áreas urbanas. O lema das manifestações é "Golpe aqui não passa! Reforma Agrária Já!".

    O MST também está lembrando os 20 anos da Chacina de Eldorado dos Carajás (PA), que faz aniversário no domingo (17). No massacre, 21 integrantes do movimento foram mortos por policiais militares.

    DEPUTADA

    Em outra nota, o movimento também respondeu à deputada federal Tereza Cristina (PSB-MS) que se disse ameaçada pelo MST, que montou acampamento em frente à fazenda dela em Terenos (MS).

    De acordo com o texto, o acampamento Olga Benário já estava erguido antes da deputada ser nomeada sub-relatora da CPI da Funai/Incra e "foi erguido à margem da Rodovia Federal para denunciar que somos milhares de famílias Sem Terra, aguardando a Reforma Agrária, há mais de dez anos no MS. A mesma se encontra paralisada por conta de um Congresso Federal formado por deputados e senadores conservadores, reacionários e latifundiários, que só possuem compromisso com eles próprios".

    O movimento também afirmou ser "contra a corrupção em qualquer instância" mas que está lutando contra contra a decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) de paralisar a reforma agrária.

    "Que os responsáveis sejam investigados e punidos! O que não podemos permitir é que se paralise a reforma agrária no país, enquanto o processo se desenrola com a morosidade costumeira. São milhares de famílias passando fome em seus barracos de lona, às margens da rodovia", diz a nota.

    PRF

    De acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), há seis trechos de rodovias federais bloqueadas pelo MST no momento. Dois na BR-101 em Alagoas (nas cidades de Extremoz e Novo Linoal), na BR-476 no Paraná (Nova Laranjeiras), um na BR-277/PR, em Curitiba, um na BR-101/RN (Extremoz) e um na BR-163/MT (Novo Mundo).

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