Alan Marques - 7.dez.2015/Folhapress | ||
O ex-ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS) |
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Poder
Sunday, 06-Oct-2024 00:10:50 -03Para Padilha, é 'ilusão' unir Congresso por ajuste fiscal após impeachment
ISABEL FLECK
DE BRASÍLIA15/04/2016 11h48
O ex-ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil), um dos peemedebistas mais próximos do vice-presidente Michel Temer, disse que é "ilusão" pensar que o PMDB vai conseguir, no caso da aprovação do impeachment, unir o Congresso em torno de um ajuste fiscal defendido por Temer.
"Isso não existe. Não vamos ter a ilusão de que vamos ter a unificação. Certamente teremos uma maioria consistente, e isso será expressado na votação [de domingo] e depois no Senado para que se possa fazer aquelas transformações, aqueles ajustes", afirmou Padilha, no Salão Verde da Câmara, pouco depois da abertura do processo de debate e votação do impeachment no plenário.
Ele defendeu que só há uma forma de melhorar a situação financeira no país: "gastar menos do que recebe", mas preservando "as conquistas sociais dos últimos anos". "Temos que ter competência para mostrar que o Brasil é viável. Isso interna e externamente."
Questionado se isso passaria por uma diminuição de cargos comissionados na Esplanada e de ministérios, Padilha desconversou: "Quem vai falar sobre o governo é o presidente Michel". Apontado do possível ato falho pelos repórteres, Padilha afirmou: "disse presidente do partido, do PMDB".
Segundo o ex-ministro de Dilma, Temer "possivelmente tem na cabeça já alguma coisa" sobre seu possível gabinete e sobre os ministérios em uma possível gestão.
Se o processo de impeachment for arquivado, no entanto, Padilha diz que não haverá problema de Temer seguir como vice.
"São coisas absolutamente distintas, existe uma relação institucional desde o começo e ela vai prosseguir até o fim", afirmou. "As divergências políticas, circunstanciais ou até quase que permanentes, elas não se sobrepõem ao plano institucional."
Para ele, as instituições estão funcionando muito bem. "Vide o debate o julgamento no Supremo ontem, em que mostrou a absoluta legalidade [do procedimento de impeachment]."
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