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    o impeachment

    PSDB aposta em discurso sobre moral para defender impeachment de Dilma

    DÉBORA ÁLVARES
    RANIER BRAGON
    ISABEL FLECK
    RUBENS VALENTE
    GABRIEL MASCARENHAS
    DE BRASÍLIA

    15/04/2016 16h53

    Rubens Valente/Folhapress
    Bancada do PSDB posa para foto no plenário da Câmara enquanto ao fundo José Carlos Aleluia (DEM-BA) discursa pelo impeachment
    Bancada do PSDB posa para foto no plenário da Câmara

    Em defesa do impeachment da presidente Dilma Rousseff, os deputados do PSDB que tomaram a tribuna da Câmara nesta sexta-feira (15), primeiro dia de análise do processo contra a petista na Casa, apostaram em falas nas quais questionam a moralidade do governo.

    "Dilma mentiu e fez tudo para vencer as eleições. Usou recursos de maneira e ilegal. Mesmo os mais céticos não tinham ideia da dimensão do que ocorria no submundo do governo. A situação é muito pior do que se pensava. Mantiveram a farsa até a chegada das eleições", afirmou o vice-líder do partido na Casa, Bruno Araújo (PE).

    Ex-líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP) chamou o governo de "desonesto". Ele foi um dos protagonistas da elaboração do processo de impeachment que está em análise na Câmara, tendo atuado diretamente com os juristas Miguel Reale Jr. e Hélio Bicudo.

    "A decência haverá de se sobrepor a um governo moralmente desonesto. Isso é safadeza. Não tem nada de presidencialismo de coalizão. Vossa Excelência locupletou-se da esperança dos brasileiros, do sonho dos jovens e é com muito orgulho que voto pelo impeachment", afirmou Sampaio.

    Último a se pronunciar, Nilson Leitão (MT) disse que Dilma faz do "Palácio seu QG" e completou: "O impeachment não é contra Dilma, não é a favor de quem vai substituir, não é nada contra PT, mas sim a favor do Brasil, a favor dos seus filhos".

    Daniel Coelho (PE) também destacou que não há "dono" do impeachment. "Esse impeachment não é da oposição, não é do PSDB, nem é da Câmara, é do povo brasileiro, que acordou, decidiu ir para a rua dizer que não aceita a corrupção como regra e a má gestão como forma de governo".

    "Está em jogo a nossa recuperação da nossa imagem perante o mundo, a respeitabilidade e a força das nossas instituições", Bruno Araújo.

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