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    o impeachment

    Políticos vão à residência de Temer após aprovação do impeachment

    AGUIRRE TALENTO
    DE BRASÍLIA

    18/04/2016 00h39

    Divulgação
    O vice-presidente Michel Temer acompanha com satisfacao o andamento da votacao do impeachment na Camara. Divulgacao ***NAO USAR SEM A AUTORIZACAO DA EDITORIA DE PODER*** ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
    O vice-presidente Michel Temer acompanhando a votação que aceitou o pedido de impeachment

    Logo depois de o plenário da Câmara atingir o número mínimo de votos para aprovar a primeira etapa do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, políticos deram início na noite deste domingo (17) a uma romaria ao Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente Michel Temer (PMDB), que irá assumir a Presidência caso Dilma seja de fato afastada.

    O primeiro a chegar, por volta das 23h30, foi o deputado Arthur Maia (PPS-BA), que afirmou estar no local para dar um "abraço" em Temer. Em seguida, diversos outros carros trazendo principalmente deputados passaram a chegar ao Jaburu.

    Dentre eles estavam os deputados Hugo Motta (PMDB-PB), André Fufuca (PP-MA), Lelo Coimbra (PMDB-ES), Milton Monti (PR-SP) e Leonardo Quintão (PMDB-MG).

    Quintão afirmou que havia feito a previsão de 367 votos para Temer no dia anterior. "Vai dar tudo certo para o Brasil. Vamos recompor o governo, fazer um governo de coalizão", disse. "Vim dar um abraço e desejar a ele sucesso, que ele tenha paciência, que coloque Deus à frente do nosso país", completou Quintão.

    Por volta da 0h desta segunda (18), o movimento de carros para o Jaburu era intenso.

    Em compensação, com destino ao Palácio da Alvorada, residência oficial de Dilma, que fica ao lado do Jaburu, o comparecimento foi menor. Um dos poucos a visitá-la após a derrota foi o deputado Sílvio Costa (PTdoB-PE), vice-líder do governo.

    Costa, com os olhos marejados e visivelmente abatido, afirmou esperar que o Senado "conserte esse erro histórico". "Hoje é um dia que não deveria ter existido na história do Brasil. Não se pode entender como é que homens e mulheres que representam o povo brasileiro cometem tamanha injustiça", disse.

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