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    o impeachment

    Renan e petistas consideram afastamento de Dilma 'iminente'

    DANIELA LIMA
    MARINA DIAS
    DE BRASÍLIA

    20/04/2016 20h20

    Pedro Ladeira/Folhapress
    O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), durante a leitura do relatório sobre processo de impeachment da presidente Dilma (PT)
    O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), durante a leitura do relatório sobre impeachment

    O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebeu na noite desta terça-feira (19) cinco senadores do PT para um jantar em sua residência oficial, em Brasília. O encontro ocorreu horas após o peemedebista estabelecer o rito que o processo de impeachment de Dilma Rousseff obedecerá na Casa. Segundo relatos, a avaliação geral foi de que o afastamento da petista é iminente.

    Ao longo da noite, outra governista, a ministra Kátia Abreu (Agricultura), se somou ao grupo. Inicialmente, os petistas foram a Renan agradecer o que chamaram de "postura firme e equilibrada" do presidente do Senado diante das pressões da oposição e de partidários do impeachment para que ele acelerasse o trâmite do processo.

    Foi inevitável, porém, que fizessem avaliações sobre o cenário no Senado, e a derrota da petista foi vista como a possibilidade mais plausível. Caso a maioria simples dos senadores aceite dar continuidade ao processo de impeachment, Dilma é afastada por até 180 dias, prazo em que a Casa é obrigada a concluir o julgamento da petista, condenando-a ou absolvendo-a do crime de responsabilidade.

    A derrocada da petista foi considerada uma certeza nesta primeira etapa, a que definirá seu afastamento por até seis meses.

    Pessoas próximas a Renan confirmam que ele vê a saída de Dilma como "uma questão de tempo". Durante o encontro, os petistas, por sua vez, afirmaram que, assim que o vice Michel Temer assumir o Planalto, enfrentará forte oposição do partido no Congresso e nas ruas.

    A avaliação de aliados de Renan é que Temer precisará entender que, uma vez presidente interino, não estará em condições de "exigir" nada do Congresso e terá que negociar ponto a ponto medidas que quiser encampar, inclusive com o que hoje é vista como sua possível base aliada.

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