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    o impeachment

    Em meio a impeachment, Dilma perde dois ministros influentes no Senado

    GUSTAVO URIBE
    VALDO CRUZ
    DE BRASÍLIA

    20/04/2016 20h24

    Com dificuldades de conseguir apoio suficiente para barrar o processo de impeachment, a presidente Dilma Rousseff perdeu dois ministros nesta quarta-feira (20) com influência na votação no plenário do Senado Federal.

    Nesta quarta, Helder Barbalho (Portos) e Eduardo Braga (Minas e Energia), ambos do PMDB, entregaram os cargos para a presidente.

    O primeiro é filho do senador Jader Barbalho (PMDB-PA) e chegou ao posto por indicação do pai. O segundo tirará licença médica do cargo de senador e em seu lugar continuará sua suplente e mulher, Sandra Braga (PMDB-AM).

    Tanto Jader como Sandra ainda não se posicionaram publicamente em relação ao processo de impeachment contra a presidente, o que tem preocupado o Palácio do Planalto.

    Nas conversas que tiveram nesta quarta com Dilma, os dois ministros disseram que ficaram nas pastas até onde era possível e que, agora, não tinham mais como ir contra o partido deles, o PMDB.

    Nos encontros, foi feita a avaliação que o processo de admissibilidade no Senado Federal é uma etapa vencida –deve acatar o pedido aprovado na Câmara dos Deputados, autorizando o afastamento temporário da petista.

    Além deles, o Palácio do Planalto informou nesta quarta que, a pedido, o deputado federal Celso Pansera (PMDB-RJ) não voltará à chefia do Ministério de Ciência e Tecnologia.

    O peemedebista tomou a decisão para não se indispor com o PMDB do Rio de Janeiro, que votou em grande maioria pelo impeachment na Câmara dos Deputados.

    TÉCNICOS

    Para os lugares de Helder e Braga, a presidente decidiu nomear técnicos de segundo escalão ligados à petista.

    Em Portos, assumirá Maurício Muniz, atual secretário do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e, em Minas e Energia, ocupará interinamente Marco Antônio Almeida, secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis.

    Em Turismo, cujo ministro Henrique Eduardo Alves deixou o cargo no mês passado, deverá ser nomeado Alessandro Teixeira, aliado da presidente desde a militância política da petista no Rio Grande do Sul.

    Com as saídas e nomeações, o governo federal conta atualmente com um total de oito ministros interinos.

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