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    o impeachment

    Comissão do impeachment no Senado tem cinco investigados pela Lava Jato

    MARIANA HAUBERT
    MÁRCIO FALCÃO
    DÉBORA ÁLVARES
    LEANDRO COLON
    DE BRASÍLIA

    20/04/2016 22h43

    Pedro Ladeira/Folhapress
    Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), se reúne com líderes partidários para definir rito do impeachment da presidente Dilma
    Presidente do Senado, Renan Calheiros, se reúne com líderes partidários para definir rito

    Dos 42 nomes indicados pelos partidos para a comissão especial do impeachment no Senado, entre titulares e suplentes, cinco senadores são investigados por suspeitas de envolvimento com o esquema de corrupção da Petrobras, apurado pela Operação Lava Jato.

    Os senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR), Lindbergh Farias (PT-RJ), Gladson Cameli (PP-AC) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) são investigados por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Indicado para assumir uma das vagas de suplente, o senador Humberto Costa (PT-PE), líder do governo no Senado, também é investigado pelos mesmos crimes citados.

    Os seis blocos partidários do Senado indicaram nesta quarta seus nomes para compor a comissão especial que analisará e julgará o impeachment da presidente Dilma Rousseff. São 21 titulares e 21 suplentes no colegiado, que deverá ser instalado na próxima segunda (25). Apesar de já terem indicado seus nomes, os partidos têm até sexta-feira (22) para formalizar as designações.

    Maior bloco e partido com mais representantes na comissão, coube ao PMDB a presidência do colegiado. Na tarde desta quarta-feira (20), o líder da sigla no Senado, Eunício Oliveira (CE), confirmou a indicação de Raimundo Lira (PB) para o cargo.

    A decisão agradou ao PT. Segundo Lindbergh, Lira é um senador "ponderado" e há indicações de que ele deverá respeitar os prazos de todo o processo.

    Se instalada na segunda, a comissão terá até o dia 10 de maio para decidir se admite a autorização que a Câmara dos Deputados deu ao Senado para abrir, de fato, o processo de impeachment da presidente Dilma. Depois de 48 horas, o plenário ratifica ou não a decisão. Em caso de aprovação da admissibilidade do processo, a petista será afastada por 180 dias do cargo e o vice-presidente Michel Temer assumirá o comando do país interinamente.

    PRÓXIMOS PASSOS DO IMPEACHMENT NO SENADO

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