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    o impeachment

    Em evento na PUC, Ciro Gomes diz que Temer é 'salafrário dos grandes'

    DE SÃO PAULO

    29/04/2016 19h35 Erramos: esse conteúdo foi alterado

    Alan Marques - 24.jun.2014/Folhapress
    BRASÍLIA, DF, BRASIL, 24.06.2014. às 16h30. Ciro Gomes participa da Convenção Nacional do Partido Republicano da Ordem Social - PROS, onde recebeu apoio para sua reeleição à Presidência da República. (FOTO Alan Marques/ Folhapress) PODER
    Ciro Gomes na Convenção Nacional do Partido Republicano da Ordem Social (PROS), em junho

    Possível candidato às eleições presidenciais de 2018 pelo PDT, Ciro Gomes chamou o vice-presidente Michel Temer (PMDB) de "safado" e "salafrário dos grandes" durante evento na PUC-SP, nesta quinta-feira (28).

    Ele participou do debate "Diagnósticos da Crise: Alternativas para o desenvolvimento brasileiro", organizado pelo movimento de alunos 'Reviva'.

    "Quem está preocupado com a decência do Brasil durma com um barulho desses, porque o presidente da República que assume em junho é Eduardo Cunha", disse, em menção à Assembleia-Geral da ONU, encontro que o Brasil tradicionalmente inaugura desde 1948.

    Com uma suposta ida de Temer aos Estados Unidos para participar do evento, segundo Ciro, o posto seria interinamente ocupado por Cunha. "E Michel Temer, em sua vaidade de safado, não vai deixar... vocês não deviam rir, não, isso é um salafrário dos grandes. Conspirador filho da puta", afirmou, arrancando aplausos dos presentes.

    "Me desculpem. Meu pessoal diz que eu tenho que ser 'more presidential'. E no Brasil o povo detesta que seu presidente seja como o povo é", completou.

    Ao longo do debate, Ciro Gomes disse também que, se a presidente Dilma Rousseff de fato perder o mandato, a crise econômica tende a piorar, "e na direção do povo mais pobre do Brasil". "Quem está preocupado com a crise econômica aperte os cintos que a coisa vai piorar, e não é pouco não."

    Recentemente, durante evento em Cambridge, nos Estados Unidos, o ex-governador afirmou que um eventual governo Temer seria "uma tragédia sem precedentes". Na ocasião, ele acusou Eduardo Cunha, presidente da Câmara, e o vice Michel Temer de estarem juntos na condução do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

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