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    o impeachment

    Geraldo Alckmin diz que será 'parceiro' de governo Temer

    BRUNO FÁVERO
    DE SÃO PAULO

    11/05/2016 13h30

    Zanone Fraissat-9.mai.2016/Folhapress
    SAO PAULO/SP BRASIL. 09/05/2016 -Alexandre de Moraes, secretario de segurancao publica e o Governador Geraldo Alckmin - O Governo do Estado de Sao Paulo lança, nesta segunda feira (9/5), portal de informacoes sobre seguranca publica.(foto: Zanone Fraissat/FOLHAPRESS, PODER)***EXCLUSIVO***
    Alckmin e secretário Alexandre de Moraes participam de lançamento de portal de transparência

    O governador Geraldo Alckmin disse nesta quarta-feira (11) que atuará como parceiro do futuro governo de Michel Temer "para aprovar as reformas de que o país precisa".

    Nesta quarta-feira (11), o Senado deve votar pela a admissibilidade do processo de impeachment e consequente afastamento da presidente Dilma Rousseff.

    Para o tucano, o mais urgente no momento é estimular a economia e fazer mudanças na Previdência e no sistema político-partidário.

    "O foco agora tem que ser o social, tem que ser gerar empregos. Nos últimos dois anos, e principalmente nos últimos meses, a economia brasileira derreteu. Já são mais de 12 milhões de desempregados", afirmou. "Outra coisa são as reformas necessárias que não podem mais ser objeto de disputa ideológica [...]. Não dá, por exemplo, para ter 35 partidos no país e 25 partidos na Câmara".

    O tucano fez o diagnóstico durante a formatura de policiais militares no Anhembi, na zona norte de São Paulo. Durante o evento, Alckmin também elogiou, em tom de despedida, a gestão do secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, que deve assumir o Ministério da Justiça e Direitos Humanos no governo Temer.

    Apesar disso, nem o governador nem o secretário confirmaram a nomeação.

    "Primeiro, é preciso completar o processo no Senado, depois o presidente Temer assumir. E, então, ele vai escolher a sua equipe", disse Alckmin.

    "Já vai ser uma sorte se o dia amanhecer, porque nunca sabemos o que está por vir", disse Moraes quando perguntado sobre se já esperava assumir a pasta na próxima segunda-feira (16).

    O secretário ainda rebateu as críticas da professora da USP, Heloisa Buarque de Almeida, que, em reportagem da Folha nesta terça (10), disse que a provável nomeação de Moraes era "assustadora".

    "Não foi uma crítica representativa da comunidade acadêmica, mas de uma pessoa que não me conhece. Se conhecesse, talvez tivesse outra opinião", afirmou o secretário.

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