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    novo governo

    Ministro de FHC e Dilma, Padilha será braço direito de Michel Temer

    FELIPE BÄCHTOLD
    DE SÃO PAULO

    13/05/2016 02h00

    Alan Marques - 7.dez.2015/Folhapress
    O ex-ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS), durante entrevista sobre seu pedido de demissão do cargo
    O ministro-chefe da Casa Civil de Temer, Eliseu Padilha (PMDB-RS)

    Se havia dúvida sobre o iminente rompimento de Michel Temer com o governo Dilma Rousseff, ela se dissipou em 7 de dezembro de 2015, quando o então ministro gaúcho Eliseu Padilha se demitiu da Secretaria da Aviação Civil.

    Horas depois, foi divulgada a famosa carta de Temer para a petista, em que o vice-presidente reclamava de ser apenas "decorativo".

    Padilha estava no governo Dilma como o principal aliado do vice e com um papel maior de interlocução política com a bancada peemedebista no Congresso do que com assuntos de aviação.

    Em seu primeiro mandato, em uma tentativa de melhorar o diálogo com os deputados aliados, a presidente havia articulado para que Padilha, na época suplente na Câmara, assumisse uma vaga no Congresso.

    O gaúcho ajudou, por exemplo, a debelar a resistência de grupos do PMDB a apoiar a candidatura de Dilma em 2014.

    Em 2016, no entanto, o papel do peemedebista mudou radicalmente: foi um dos artífices do desembarque do partido do governo, selado em março, e do consequente apoio ao impeachment.

    O destaque no ocaso do governo petista e a confiança de Temer o alçaram agora à condição de protagonista.

    Após a votação do impeachment na Câmara, quando o afastamento de Dilma se tornou inevitável, foi um dos principais integrantes do conselho informal de Temer, que recebia em São Paulo e no Palácio do Jaburu emissários de variadas áreas para projetar o novo governo.

    Antes de ocupar a Casa Civil, Padilha, 70, já havia sido ministro também no governo do tucano Fernando Henrique Cardoso, de 1997 a 2001, quando esteve à frente dos Transportes.

    Nos últimos anos, esteve às voltas com problemas na Justiça, como um inquérito sobre suposto tráfico de influência em favor da universidade privada Ulbra, que acabou arquivado pelo Supremo em 2014.

    Editoria de arte/Folhapress
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