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    Ministro diz que vai relançar Minha Casa, Minha Vida para entidades

    EDUARDO CUCOLO
    DE BRASÍLIA

    18/05/2016 18h25

    Câmara dos Deputados
    Treze momentos marcantes da votação do impeachment - O deputado Bruno Araújo chorou ao dar o voto decisivo
    O atual ministro das Cidades, Bruno Araújo, então deputado federal, na votação do impeachment

    O ministro Bruno Araújo (Cidades) afirmou nesta quarta-feira (18) que o governo vai relançar o segmento do programa Minha Casa, Minha Vida voltado a entidades.

    Na terça-feira (17), o tucano revogou a autorização para contratação de novas unidades anunciada pela presidente Dilma Rousseff pouco dias antes de seu afastamento pelo Senado. O lançamento foi feito sem que houvesse dinheiro para fazer as obras. O segmento entidades, que inclui movimentos de sem teto, por exemplo, representa pouco mais de 1% de todo o programa habitacional.

    "Queremos reafirmar o compromisso não só com o programa Minha Casa, Minha Vida, mas também com seu aprimoramento e, na medida em que a economia permita, sua ampliação", afirmou o ministro.

    "Esse 1% do programa será relançado com uma correção entre unidades e recursos financeiros dentro da realidade, sem falsas expectativas. Os recursos que o governo anterior deixou não foram suficientes."

    Também foi revogada a publicação de novas regras pela gestão anterior, que serão analisadas pela nova administração. Araújo afirmou que já está conversando com algumas das entidades beneficiadas para discutir essas regras.

    No dia 6 de maio, Dilma assinou a contratação de 25 mil novas unidades, o mesmo número anunciado no domingo 1º de Maio. Entre as duas ocasiões, o governo avaliou contratar ainda mais unidades, mas a presidente desistiu após assessores insistirem que não havia projetos aprovados.

    Araújo afirmou que, no total, foram selecionadas 34 mil unidades (considerando contratações anteriores), mas havia recursos para 6.250 obras.

    O ministro disse ainda que há um grau de ineficiência nesse segmento que faz com que haja atraso na entrega das obras. Das 61.617 contratadas pelo entidades desde o início do programa, foram entregue 7.548 até março deste ano.

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