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    novo governo

    Temer reúne equipe econômica em SP e recebe presidente do Bradesco

    FLÁVIO FERREIRA
    DE SÃO PAULO

    21/05/2016 17h34 - Atualizado às 19h00

    Pedro Ladeira - 20.mai.2016/Folhapress
    O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em entrevista sobre a nova meta fiscal de 2016
    O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em entrevista sobre a nova meta fiscal de 2016

    O presidente do banco Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, esteve no escritório do presidente interino, Michel Temer, na zona sul de São Paulo, no fim da tarde deste sábado (21).

    No local, o peemedebista se reunia com sua equipe econômica para discutir medidas relativas ao equilíbrio das contas do governo que devem ser anunciadas na próxima semana. Estavam presentes os ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Romero Jucá (Planejamento) e o secretário-executivo de Parcerias, Moreira Franco.

    Segundo a assessoria de Temer, o presidente do Bradesco não participaria da reunião com a equipe.

    Diante da notícia de que a gestão cedeu a pressões e decidiu recriar o Ministério da Cultura, Meirelles negou que possa haver recuo também em relação a medidas de austeridade planejadas.

    "As medidas de austeridade estão aí para ficar. Serão fundamentais para o equilíbrio das contas públicas, e mais importante, para que isso sinalize uma volta da confiança, e em consequência uma volta do crescimento", afirmou Meirelles.

    Jucá confirmou o discurso de Meirelles ao dizer que as medidas de austeridade são um "mantra permanente " do atual governo e não haverá recuos quanto a esse tema.

    "Já esperávamos um quadro de dificuldade, mas sem dúvida o quadro era pior do que a gente esperava, até porque há fatores novos como a questão da reestruturação da dívida dos Estados, que é algo que nós vamos ter que enfrentar e ajudar a resolver", declarou.

    As medidas econômicas para aumento da arrecadação e redução das despesas serão detalhadas pelo presidente interino nos próximos dias.

    Em entrevista no Palácio do Planalto, o peemedebista explicará como tentará reduzir o rombo de R$ 170,5 bilhões das contas públicas, anunciado nesta sexta-feira (20).

    A equipe econômica do governo Dilma Rousseff, afastada em razão de seu processo de impeachment, previa um deficit de R$ 96,7 bilhões.

    'AVANÇO'

    Em relação à retomada da pasta da Cultura, o chefe do Planejamento minimizou a existência de recuo.

    "Não se trata de voltar atrás, se trata de avançar, já que havia uma grita, já que havia um pleito bastante amplo em nível nacional."

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