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    novo governo

    Temer quer escolher sucessor de Jucá alinhado a Meirelles

    MARINA DIAS
    VALDO CRUZ
    DE BRASÍLIA

    25/05/2016 12h00

    Pedro Ladeira/Folhapress
    Brasilia, DF, Brasil, 25/05/2016: Presidente interino Michel Temer acompanhado do ministro Jose Serra (MRE) durante cerimonia de apresentacao de credenciais de embaixadores, no palacio do planalto. Foto: Pedro Ladeira/Folhapress
    O presidente interino, Michel Temer, em evento no Planalto nesta quarta-feira (25)

    O presidente interino, Michel Temer, quer um nome forte e alinhado ao ministro Henrique Meirelles (Fazenda) para o Planejamento, mas já avisou a aliados que o anúncio somente deve ser feito nas próximas semanas.

    Até lá, Temer pretende estudar opções de "peso" que passem a mensagem de que sua equipe econômica continua coesa para conduzir sua política econômica a fim de superar a atual crise.

    Segundo a Folha apurou, Temer ouviu sugestões de alguns aliados para fundir os ministérios da Fazenda e do Planejamento. A informação também foi publicada no "Painel" desta quarta (25).

    Outra ideia é deixar o ministro interino, Dyogo Oliveira (Planejamento), sob a tutela de Meirelles.

    Outra ideia era Temer pedir uma indicação pessoal de Meirelles para substituir o ex-ministro Romero Jucá, mas o presidente interino não quer transformar o chefe de sua equipe econômica em um "superministro".

    Temer deve então optar pelo meio termo: escolher ele mesmo um nome que tenha afinidade e apoio de Henrique Meirelles.

    Segundo interlocutores do Planalto, essa opção inviabilizaria a indicação do ministro José Serra (Relações Exteriores) para assumir o posto. O tucano já fez críticas públicas a Meirelles.

    Com o tempo para a substituição de Jucá, aliados afirmam que Temer também dá ao aliado um período para que ele se defenda. Ele não quer fazer a substituição imediata por considerar que isto traria mais desgaste para seu ex-ministro, de quem se considera devedor pelo papel desempenhado na abertura do impeachment de Dilma.

    Demitido após a Folha revelar gravações em que ele sugere um pacto para deter a Lava Jato, Jucá pedirá à PGR (Procuradoria-Geral da República) um parecer sobre os áudios para apurar se houve crime ou conduta irregular.

    Parlamentares e ministros próximos ao presidente interino, porém, acreditam que Jucá não voltará ao posto e que a PGR não se posicionará sobre o assunto. Se o fizer, dizem, não será em favor do peemedebista.

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