Fabiano Silveira, 41, até esta segunda (30) ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, é formado em Direito pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e consultor legislativo de carreira do Senado desde 2002.

Foi indicado em 2011 pelo Senado para uma vaga de conselheiro do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) por um período de dois anos.

Em 2013, na gestão de Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência da Casa, foi escolhido pelos senadores para ocupar uma cadeira no CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Em agosto do ano passado, foi reconduzido para um mandato de mais dois anos.

Silveira, no entanto, abriu mão do cargo no CNJ em 12 de maio, dia em que foi escolhido pelo presidente interino, Michel Temer, para assumir o ministério que substituiu a CGU (Controladoria-Geral da União).

Apesar de ser considerado um nome de perfil técnico, sua nomeação para o governo teve o respaldo de Renan e de Romero Jucá (PMDB-RR), que deixou o cargo de ministro do Planejamento de Temer no dia 23, após também ser flagrado em gravações com Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro.

Na madrugada da votação do impeachment de Dilma Rousseff, Fabiano Silveira esteve no plenário do Senado, cumprimentou senadores e saiu para uma reunião com Jucá.