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    Sob investigação, Pedro Paulo sai de secretaria para disputar eleição no Rio

    DO RIO

    31/05/2016 12h01

    Ricardo Borges - 5.nov.2015/Folhapress
    O secretário de Governo do Rio, Pedro Paulo(PMDB), que deixará o cargo
    O secretário de Governo do Rio, Pedro Paulo (PMDB), que deixará o cargo

    O secretário-executivo municipal de Governo do Rio, Pedro Paulo (PMDB), sai na quarta-feira (1ª) do cargo para disputar a prefeitura. Após ter a candidatura ameaçada em razão da investigação de agressão à ex-mulher, ele conseguiu se manter como o nome do partido para a eleição.

    A saída respeita o prazo de desincompatibilização de cargos públicos definidos pela lei eleitoral. Todos os candidatos devem entregar seus cargos quatro meses antes do pleito.

    Pedro Paulo manteve sua candidatura, com apoio do prefeito Eduardo Paes (PMDB), mesmo após ser acusado de agredir a ex-mulher Alexandra Marcondes.

    A falta de nomes viáveis e a insistência do prefeito em manter o aliado mantiveram o secretário como o candidato do PMDB.

    O partido busca agora uma mulher para ser sua candidata a vice. O PDT deve ficar com a vaga. Contudo, duas já recusaram o convite: as deputadas estaduais Cidinha Campos e Martha Rocha.

    A fragilidade da candidatura de Pedro Paulo fez com que novos nomes aparecessem no cenário. O deputado Carlos Roberto Osório (PSDB) deixou o PMDB para disputar a prefeitura ao ver que não tinha chance de substituir o preferido de Paes.

    O senador Romário (PSB), que articulava uma aliança com o peemedebista, o abandonou e pode concorrer ou apoiar o senador Marcelo Crivella (PRB).

    Após Pedro Paulo, deputado federal licenciado, votar favoravelmente ao pedido de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, o PT decidiu retirar o apoio –mantido mesmo após as acusações de agressão– e embarcou na pré-candidatura da deputada federal Jandira Feghalli (PC do B).

    Também vão disputar o cargo o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), que teve cerca de 30% dos votos válidos em 2012, e o deputado federal Alessandro Molon (Rede). O deputado federal Índio da Costa (PSD) e o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC) também devem entrar na corrida eleitoral.

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