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    Corte não vai se intimidar, diz presidente eleita do STJ, Laurita Vaz

    FREDERICO VASCONCELOS
    DE SÃO PAULO

    05/06/2016 02h00

    Pedro Ladeira -03.out.2013/Folhapress
    BRASÍLIA, DF, BRASIL, 03-10-2013: Laurita Hilário Vaz, ministra do STJ (Superior Tribunal de Justiça), durante julgamento do registro do partido político Rede Sustentabilidade da ex-senadora Marina Silva, em Brasília (DF). (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
    Laurita Hilário Vaz, eleita presidente do Supremo Tribunal de Justiça

    Presidente eleita do Superior Tribunal de Justiça, a ministra Laurita Vaz diz que, apesar da "lamentável crise política, econômica e moral", as instituições de controle são firmes e independentes.

    Em entrevista à Folha concedida nesta sexta (3) por e-mail, ela diz que o STJ via atuar na Lava Jato sem intimidações nem interferências e elogia as manifestações contra a corrupção.

    Folha - Qual será a sua prioridade na presidência do STJ?

    Laurita Vaz – Prover meios para que a atividade de ministros e órgãos do tribunal seja prestada com maior eficiência e em tempo oportuno.

    Em que medida a sua trajetória é importante para comandar o STJ?

    Fui aprovada no concurso para o Ministério Público de Goiás em 1978. Passei por várias comarcas. Isso me deu experiência inestimável no interior, onde pobreza e falta de recursos são desafios à cidadania. Exerci todos os cargos, no Ministério Público, perante o STF e o STJ. Como Corregedora-Geral Eleitoral, pude observar a importância do fortalecimento das instituições. Colhi lições que serão úteis na presidência.

    Como o julgamento da Lava Jato prosseguirá no STJ?

    Apesar da lamentável crise política, econômica e moral, as instituições públicas de controle estão se mostrando firmes e independentes. A Polícia Federal, o Ministério Público e a Justiça estão trabalhando em grau máximo de seriedade e empenho, correspondendo às expectativas da sociedade, cansada de desmandos.

    Como vê as manifestações sociais contra a corrupção?

    O Brasil reafirma seu compromisso com as liberdades e direitos sociais. A reação massiva da população brasileira contra a corrupção é, sem dúvida, bastante salutar, pois impulsiona mudanças.

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