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    novo governo

    Manifestantes ocupam ministério e pedem política habitacional

    MACHADO DA COSTA
    DE BRASÍLIA

    06/06/2016 17h08

    Marcelo Camargo/Agência Brasil
    Manifestantes deixam o prédio do Ministério das Cidades após terem ocupado o local
    Manifestantes deixam o prédio do Ministério das Cidades após terem ocupado o local

    Um grupo de cerca de 150 pessoas ocupou durante a manhã desta segunda-feira (6) o edifício onde está instalado o Ministério das Cidades. Os movimentos representados no ato cobram do novo governo a manutenção de políticas habitacionais voltadas para a população de baixíssima renda.

    Após a manifestação, o secretário-executivo da pasta, Luciano Oliva, garantiu que os movimentos responsáveis pelas manifestações desta segunda (6) serão recebidos pelo ministério. A secretária nacional de habitação, Maria Henriqueta Arantes, será responsável por receber os manifestantes e tratar das demandas do grupo.

    O protesto foi organizado pelo movimento Frente Nacional de Luta. Os manifestantes invadiram o prédio, danificaram instalações na portaria e chegaram a ocupar algumas áreas do edifício.

    O ato durou algumas horas e só terminou após a Polícia Militar intervir e retirar os manifestantes de dentro do edifício. O protesto foi encerrado por volta das 12h.

    A assessoria da pasta afirma que não foram efetuadas prisões e que não há ainda um levantamento sobre danos ao patrimônio público.

    A manifestação dá continuidade aos protestos realizados na última semana, em São Paulo. Após o protesto na capital paulista, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, desistiu de mudanças mais significativas no programa Minha Casa Minha Vida.

    Logo que foi empossado como ministro, Araújo revogou um decreto que liberava verbas para a contratação de cerca de 12 mil unidades do Minha Casa Minha Vida.

    Após as manifestações, Araújo convocou uma coletiva de imprensa para afirmar que o programa não será paralisado. As contratações do programa também foram mantidas.

    A Folha apurou que o ministério deve pedir ao Planalto e à Fazenda um incremento de até R$ 5 bilhões para destravar as obras do programa que estão próximas da conclusão.

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