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    Lava Jato

    Geddel diz não haver constrangimento no governo com pedidos de prisão

    DÉBORA ÁLVARES
    DE BRASÍLIA

    07/06/2016 13h51

    Danilo Verpa - 20.abr.2016/Folhapress
    Geddel Vieira Lima, hoje ministro da secretaria do Governo, visita Michel Temer em São Paulo
    Geddel Vieira Lima, hoje ministro da secretaria do Governo, visita Michel Temer em São Paulo

    O ministro Geddel Vieira Lima, da secretaria do Governo, afirmou nesta terça-feira (7) não haver "nenhum constrangimento" no Palácio do Planalto em relação aos pedidos do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao STF (Supremo Tribunal Federal) de prisão de quatro dos principais caciques do PMDB.

    Ao falar brevemente com a imprensa após se reunir com líderes da base do governo Michel Temer da Câmara esta manhã, o ministro disse que o assunto não foi discutido, afirmou não ter avaliação acerca dele e completou: "Não acho nada. Estou aguardando os desdobramentos dos acontecimentos para ai eu achar alguma coisa".

    Conforme revelou o jornal "O Globo" nesta terça, Janot pediu a prisão de quatro peemedebistas, o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o senador e ex-ministro do Planejamento Romero Jucá (RR), o ex-presidente da República José Sarney (AP), e o deputado afastado da Câmara, Eduardo Cunha (RJ).

    Caberá ao relator da operação Lava Jato no STF, ministro Teori Zavascki, analisar o caso. Renan, Sarney e Jucá têm seus pedidos de prisão baseados na delação de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro que fez gravações de conversas com os peemedebistas em que eles sugerem uma trama para atrapalhar as investigações das investigações do esquema de corrupção da Petrobras.

    O pedido de prisão de Sarney é domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica em razão dos seus 86 anos de idade. Janot pede ainda o afastamento de Renan da Presidência do Senado.

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