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    Marina Silva questiona afirmação de delator sobre caixa dois em campanha

    DE SÃO PAULO

    14/06/2016 17h49

    Alan Marques -4.abr.2016/Folhapress
    BRASÍLIA, DF, BRASIL, 19.04.2016. Marina Silva dá entrevista para Folha da sede da REDE, em Brasília. (FOTO Alan Marques/ Folhapress) PODER *** EXCLUSIVO ***
    A ex-presidenciável Marina Silva

    Marina Silva rebateu, em sua página oficial no Facebook, reportagem publicada pela Folha nesta terça-feira (14), que afirma que nas eleições de 2010 Marina recebeu caixa dois para não ter seu nome associado à empreiteira OAS.

    Segundo a ex-presidenciável, o empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, tenta "envolver" a ela e seu companheiro de chapa na eleição de 2010, Guilherme Leal, "em práticas de financiamento ilegal de campanha".

    De acordo com Marina, a prestação de contas feitas no TSE "é suficiente para identificar a inverdade da 'notícia' relatada pela reportagem. Em 2010, nossa campanha recebeu R$ 3,15 milhões de várias empreiteiras - Camargo Correia, Andrade Gutierrez, Promon S/A e Construcap". Ela diz que, portanto, não haver "nenhum motivo para que apenas a OAS" não aparecesse na contabilidade das contas.

    Ela, que naquele ano foi candidata à Presidência pelo PV, afirmou ainda confiar no Ministério Público e na Lava Jato para "repor a verdade".

    Leia íntegra da nota:

    "Nota de esclarecimento sobre a manchete da Folha de S.Paulo

    A fonte jornalística que permitiu à Folha de S.Paulo produzir a manchete 'Marina queria evitar elo com empreiteira, diz sócio da OAS' (edição de 14 de junho de 2016) conduziu o jornal a cometer um equívoco que evidencia mais uma vez a tentativa do senhor Léo Pinheiro de envolver a mim e a meu companheiro de chapa na campanha de 2010, Guilherme Leal, em práticas de financiamento ilegal de campanha.

    A prestação de contas feita para o TSE é suficiente para identificar a inverdade da 'notícia' relatada pela reportagem. Em 2010, nossa campanha recebeu R$ 3,15 milhões de várias empreiteiras - Camargo Correia, Andrade Gutierrez, Promon S/A e Construcap. Não tínhamos, portanto, nenhum motivo para que apenas a OAS não aparecesse na nossa contabilidade como tenta fazer crer o delator. Naquela oportunidade, firmamos, sim, o compromisso público de não aceitar doações de indústrias do tabaco e de armamentos, além de só recebermos contribuições financeiras que seguissem todos os trâmites legais.

    Como disse anteriormente, posso assegurar à opinião pública brasileira que, neste momento em que a sarjeta da política já esta repleta de denunciados, o melhor caminho é confiar no trabalho do Ministério Público e da Polícia Federal. Por isso reitero meu apoio e confiança no trabalho da Lava Jato para repor a verdade.

    Marina Silva, porta-voz da Rede Sustentabilidade, ex-candidata à Presidência da República pelo PV (2010) e pelo PSB (2014)"

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