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    Cavendish, Cachoeira e outros três deixam Bangu para prisão domiciliar

    DO RIO

    11/07/2016 07h59 - Atualizado às 08h28

    Fotomontagem
    O empresário Fernando Cavendish e o bicheiro Carlinhos Cachoeira tem cabelo raspado
    Fernando Cavendish e Carlinhos Cachoeira após serem presos

    Fernando Cavendish, dono da construtora Delta, o contraventor Carlinhos Cachoeira e os empresários Adir Assad, Claudio Abreu e Marcelo Abbud foram liberados pouco antes das 4h desta segunda-feira (11) da unidade conhecida como Bangu 8, no complexo penitenciário de Gericinó, na zona oeste carioca.

    Na sexta-feira (8), o ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou a soltura dos cinco detidos.

    Com a decisão, eles irão cumprir a prisão domiciliar mesmo que tornozeleiras eletrônicas estejam indisponíveis. A orientação é para que eles sejam monitorados por agentes da Polícia Federal.

    Eles são acusados de desviar R$ 370 milhões de contratos de obras públicas realizadas pela construtora Delta, cujo principal acionista é Cavendish. Com esse dinheiro, segundo os procuradores, era pago propina a agentes públicos. Ainda segundo a investigação, 18 empresas de fachada foram usadas para lavar os desvios.

    Cavendish, Cachoeira e Assad, que já foi condenado pela Lava Jato, foram presos durante a Operação Saqueador, deflagrada no dia 30 de junho.

    Em 1º de julho, o desembargador Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), converteu os mandados de prisão preventiva expedidos para os cinco suspeitos em prisão domiciliar.

    No entanto, o benefício foi condicionado ao uso de tornozeleiras eletrônicas. Mas, com a falta do equipamento no sistema penitenciário do Rio, eles acabaram transferidos para o regime fechado em Bangu 8.

    OUTRO PEDIDO

    Assad também foi alvo da Operação Pripyat, deflagrada no último dia 6. Ele teve novo pedido de prisão preventiva aceito pelo Judiciário.

    Cordeiro também revogou neste domingo (10) a prisão de Assad em regime fechado.

    A Operação Pripyat investiga o pagamento de até R$ 48 milhões em propinas pela Andrade Gutierrez na construção da usina de Angra 3.

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