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    STF marca depoimento de testemunhas em ação penal de Cunha

    DE BRASÍLIA

    11/07/2016 18h08

    Alan Marques -7.jul.2016/Folhapress
    BRASÍLIA, DF, BRASIL, 07.07.2016. O deputado Eduardo Cunha (no momento do choro ao falar a mulher e filha) faz pronunciamento , onde anunciou a sua renuncia à Presidência da Câmara dos Deputados, no salão Nobre da Câmara. (FOTO Alan Marques/ Folhapress) PODER
    O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que renunciou à presidência da Câmara

    O STF (Supremo Tribunal Federal) marcou os depoimentos das 11 testemunhas de acusação que serão ouvidas na ação penal do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Lava Jato.

    Serão ouvidos principalmente delatores do esquema de corrupção da Petrobras, como os ex-diretores da estatal Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró, o doleiro Alberto Youssef, Júlio Camargo e Leonardo Meirelles.

    Também prestarão depoimentos o deputado Sérgio Brito (PSD-BA) e o ex-diretor de informática da Câmara Luiz Antônio da Eira, que foi exonerado por Cunha depois que a Folha revelou que o requerimento apresentado por Solange Almeida era de autoria do peemedebista.

    Os depoimentos ocorrerão entre os dias 21 de julho até 8 de agosto e serão realizados no Paraná, em Brasília, Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro.

    Nesta ação penal, Cunha responde pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro por suspeita de que recebeu US$ 5 milhões de propina de contratos de navios-sonda da Petrobras.

    Depois dessa etapa, serão ouvidas as testemunhas de defesa. Na sequência, será iniciada uma nova etapa de coletas de provas e questionamentos dos elementos do processo.

    Cunha também será interrogado e, depois, o Ministério Público e fará suas alegações finais, repassando o caso para o ministro Teori Zavascki fechar seu voto. Outro integrante do Supremo será encarregado de revisar o processo liberando o caso para votação.

    Na Lava Jato, o deputado afastado ainda é alvo de outra ação penal sob acusação de ter recebido R$ 5,2 milhões em propina de um negócio da Petrobras da África. Ele também é investigado em outros três inquéritos por suposto uso do cargo para beneficiar aliados em troca de vantagens indevidas. Cunha também foi denunciado por participação em um esquema de corrupção na Caixa.

    O deputado nega envolvimento com a Lava Jato.

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