Os candidatos que figuram como os mais cotados para a sucessão de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) evitam confrontar o peemedebista e desconversam sobre suas prioridades legislativas.

À Folha Rogério Rosso (PSD-DF) evita opinar sobre a cassação de Cunha e diz que prioridade será garantir a governabilidade.

Mesmas perguntas foram feitas a Marcelo Castro (PMDB-PI) e Rodrigo Maia (DEM-RJ), que não quis responder.

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Folha - O sr. é a favor ou contra a cassação do mandato de Eduardo Cunha?
Rogério Rosso - Vamos aguardar o parecer final do relatório da Comissão de Ética chegar no Plenário e decidir de acordo com o teor do parecer.

Qual é a prioridade de seu mandato, tendo em vista que mais da metade dele será consumida pelo recesso branco e pelas férias de fim de ano?
Definir uma pauta e uma agenda com o devido planejamento e participação do colégio de líderes, garantindo a governabilidade e a votação dos projetos prioritários para a sociedade. Aproveitar o tempo e fazer a Casa trabalhar em harmonia.

Qual sua posição pessoal sobre os temas abaixo:

a) Criminalização do aborto
Não conheço os detalhes desse projeto, mas sou contra o aborto, considerando, é claro, os casos já previstos na legislação brasileira.

b) Repasse da atribuição de demarcação de terras indígenas do Executivo para o Congresso
Temos que conservar o patrimônio indígena nacional com transparência, mas por outro lado existem tecnologias, mecanismos e ações que possibilitam a conservação e ao mesmo tempo o aumento da produtividade do setor agrícola brasileiro. Temos que encontrar o caminho do desenvolvimento sustentável.

c) Estatuto da família (define entidade familiar apenas como a união entre homem e mulher)
Favorável