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    Condenado do mensalão envia ex-deputado para orientar bancada do PR

    GABRIEL MASCARENHAS
    DANIELA LIMA
    DE BRASÍLIA

    13/07/2016 20h51

    Joel Rodrigues - 4.jul.2014/Folhapress
    Valdemar Costa Neto saindo do CPP (centro de progressao penitenciaria), para trabalhar
    Valdemar Costa Neto saindo do CPP (centro de progressao penitenciaria), para trabalhar

    Condenado por participação no escândalo do mensalão, o ex-deputado pelo PR Valdemar da Costa Neto enviou um representante à Câmara nesta quarta-feira passar suas orientações à bancada do partido durante a eleição da presidência da Câmara. A sigla tem 43 deputados, quantidade que pode ser determinante em um segundo turno acirrado.

    A função de preposto ficou a cargo de outro ex-deputado federal pela sigla, Bernardo Santana. Assim como Costa Neto, ele já foi líder do PR na Câmara e hoje não possui mais mandato.

    Apesar de não ser mais presidente da legenda, posto que já ocupou, Costa Neto mantém o poder sobre os rumos do PR. A escolha do candidato do partido ao comando da Câmara, Fernando Giacobo, eleito pelo Paraná, também passou pelo crivo do homem forte da legenda.

    Parlamentares do PR ouvidos pela Folha disseram que Costa Neto encontrou em Giacobo um nome com mínima projeção dentro da Casa, mas que não se insurgiria contra sua ascendência, exercida de fora para dentro do Congresso.

    Nos últimos dias, Costa Neto recebeu deputados do PR –em pequenas reuniões e conversas individuais– para pedir que a sigla fechasse questão e votasse em peso no correligionário.

    Desde o início da sessão, Bernardo Santana permanece no plenário da Câmara, articulando com aliados, em nome de Costa Neto. Caso haja segundo turno e Giacobo fique pelo caminho, há um acordo para o PR apoiar o candidato do DEM, Rodrigo Maia (RJ).

    INDULTO

    Em maio, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso concedeu o perdão da pena a Valdemar da Costa Neto, condenado condenado a sete anos e dez meses de prisão, em 2013, por lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

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