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    Rodrigo Maia e Rogério Rosso irão ao 2º turno pela presidência da Câmara

    DÉBORA ÁLVARES
    GABRIEL MASCARENHAS
    AGUIRRE TALENTO
    DANIELA LIMA
    DE BRASÍLIA

    13/07/2016 22h04

    Pedro Ladeira/Folhapress
    O candidato a presidência da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi o primeiro a falar no plenário
    O candidato a presidência da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi o primeiro a falar no plenário

    Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Rogério Rosso (PSD-DF) vão disputar o segundo turno para a presidência da Câmara. Maia conquistou 120 votos, enquanto Rosso teve 106.

    O ex-ministro da Saúde Marcelo Castro (PMDB-PI) teve 70 votos. O segundo-vice presidente da Casa, Giacobo (PR-PR) 59. Seguiram-se Espiridião Amin (PP-SC), com 36 votos, Luiza Erundina (Psol-SP), 22, Fábio Ramalho (PMDB-MG), 18, Orlando Silva (PCdoB), 16, Cristiane Brasil (PTB-RJ) e Carlos Gaguim (PTN-TO), 13 cada um. Além disso, Carlos Manato (SD-ES) teve 10, Miro Teixeira (Rede-RJ), 6 e Evair Vieira de Melo (PV-ES), 5.

    Para vencer em primeiro turno, o candidato precisava ter 257 votos. Agora, a sessão será interrompida por uma hora. Na retomada, haverá orientações das bancadas e nova votação. Vencerá quem tiver o apoio da maioria dos deputados.

    PLACAR DO PRIMEIRO TURNO

    A sessão desta quarta (13) estava marcada para 16h, mas só começou às 18h29 após idas e vindas do presidente interino, Waldir Maranhão (PP-MA), que mudou duas vezes o horário de início dos trabalhos a espera da votação, na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), do recurso contra a cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

    Maranhão, contudo, só aceitou abrir o plenário para os deputados começarem a registrar presença no painel depois que Paulinho da Força (SD-SP) foi até o gabinete da presidência, por volta de 17h15 e fez esse pedido.

    Em resposta, Maranhão disse a Paulinho, depois de um abraço, que o faria, mas que queria ser candidato ao Senador pelo Solidariedade em 2018. "Consegui abrir a sessão e ainda ganhei mais um deputado", brincou o presidente da sigla.

    Ao longo dos discursos, os candidatos se comportaram de formas diferentes. Primeiro a subir à tribuna, Rodrigo Maia (DEM-RJ) acabou de falar e seguiu para a liderança do partido, onde aliados de diversos partidos o aguardavam, inclusive do PMDB.

    Já Rogério Rosso (PSD-DF), 11º na lista dos 14 discursos, só chegou ao plenário quando o décimo, Marcelo Castro (PMDB-PI) estava falando. Na liderança de seu partido, o deputado do PSD aproveitou para ouvir os discursos anteriores e finalizar o seu. Fazia comentários pontuais com seus assessores, mas se manteve calado na maior parte do tempo.

    Enquanto os dois prediletos na disputa preferiram a discrição, houve quem optasse pela campanha até o fim. Giacobo (PR-PR) nem bem desceu da tribuna, correu para o canto do plenário em que ficam os deputados do PT. Passou os 10 minutos do discurso de Cristiane Brasil (PTB-RJ) conversando com Arlindo Chinaglia e Paulo Teixeira (SP).

    Espiridião Amin (PP-SC), que mais cedo se negou a sair da disputa, também não deixou o plenário em nenhum momento. Conversou com deputados de todas as bancadas.

    Nenhum discurso empolgou muito. Giraram em torno da defesa de uma Câmara independente e democrática. Falaram em renovação e na retomada da credibilidade da Casa. Candidatos da base de Michel Temer também defenderam a votação dos projetos do governo.

    Os mais aplaudidos foram de Rodrigo Maia, Marcelo Castro, Rogério Rosso e Carlos Gaguim (PTN-TO).

    Apesar disso, a fala de Carlos Manato (SD-ES) fez muitos rirem no plenário, especialmente quando ele fez agradecimentos aos líderes de seu partido e disse amar o presidente da sigla, Paulinho da Força.

    Número de deputados

    Número de deputados do "Centrão"

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