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    Lava Jato

    Polícia Federal aumenta equipe da força-tarefa da Lava Jato

    FLÁVIO FERREIRA
    ENVIADO ESPECIAL A CURITIBA

    15/07/2016 14h40 Erramos: esse conteúdo foi alterado

    A força tarefa da Polícia Federal na Operação Lava Jato em Curitiba terá dez novos integrantes a partir do próximo dia 25 e passará a contar com 60 policiais federais.

    O grupo da Lava Jato receberá 10 novos agentes de PF que trabalharão em regime de dedicação exclusiva pelo menos até o fim do ano, segundo o delegado Mauricio Moscardi, um dos coordenadores da equipe.

    De acordo com o delegado, o aumento do efetivo foi determinado pela direção da PF no começo desta semana após pedido da coordenação da Lava Jato, que também é composta pelo delegado Igor Romário de Paula.

    A medida é tomada em um momento em que setores da PF afirmam que a equipe da Lava Jato está sob risco de desmanche, que teria como ponto de partida o recente desligamento do delegado Eduardo Mauat do grupo.

    No início do mês, além de Mauat, deixaram a força-tarefa Luciano Flores, que integrava a Lava Jato desde o princípio e conduziu o interrogatório do ex-presidente Lula (PT) em março, e Duílio Mocelin Cardoso.

    Flores foi afastado a pedido, para atuar na Olimpíada. Ele deverá voltar ao grupo após o encerramento do evento. Mauat e Cardoso voltam às suas bases no Rio Grande do Sul e em Rondônia, respectivamente.

    Na época, a PF negou "desmanche" e disse que a troca era para "oxigenar o grupo" e dar "um novo fôlego" à investigação. Com a saída dos três, passaram a integrar a equipe os delegados Rodrigo Sanfurgo, que chefiou a delegacia de combate a crimes financeiros em São Paulo, Roberto Biasoli, que trabalhou no departamento de cooperação internacional do Ministério da Justiça, e Luciano Menin.

    Nesta sexta (15), Moscardi afirmou que as ações da direção da PF mostram que hoje o risco de desmanche não existe.

    "O aumento da equipe de policiais dedicados exclusivamente à operação Lava Jato vem no sentido de buscar uma maior celeridade na análise do material obtido nas fases já executadas, e de aumentar a possibilidade de avançarmos ainda mais em fatos ainda não explorados. Portanto, é mais um investimento no futuro da própria operação", disse.

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