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    Marisa Letícia pede ressarcimento de R$ 301 mil por imóvel em Guarujá

    DE SÃO PAULO

    26/07/2016 13h56 - Atualizado às 17h33

    Eduardo Knapp - 28.jan.2016/Folhapress
    GUARUJA, SP, Brasil, 28-01-2016 14h13:Fachada do predio SOLARIS localizado na Av General Monteiro de Barros,638, na praia das Austuria no Guaruja onde um dos triplex (frontal e a esquerda)do ultimo andar seria de propriedade do ex Presidente Lula (Foto Eduardo Knapp/Folhapress.PODER). Cod do Fotografo: 0716
    Prédio em Guarujá (SP), construído pela empreiteira OAS

    A ex-primeira-dama Marisa Leticia Lula da Silva ajuizou uma ação na Justiça de São Paulo contra a empreiteira OAS e a cooperativa Bancoop em que pede o ressarcimento de R$ 301 mil.

    Marisa, mulher do ex-presidente Lula, argumenta que pagou ao longo de quatro anos parcelas de um apartamento no condomínio Solaris, em Guarujá, e que, como desistiu da compra, tem direito a receber de volta o valor corrigido.

    O apartamento é investigado na Operação Lava Jato, que apura se a OAS beneficiou o ex-presidente Lula ao bancar reformas por conta própria em uma das unidades do condomínio.

    A defesa de Lula vem sustentando desde o início do ano que ele nunca foi dono de uma unidade no prédio, desistiu da compra e não foi favorecido pela empreiteira.

    O prédio era de responsabilidade da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários), que, em crise financeira, repassou a edificação para a OAS em 2009.

    Os advogados da ex-primeira-dama dizem ter pedido formalmente a restituição dos valores em novembro de 2015 e que, desde então, a Bancoop não deu qualquer resposta. A OAS, argumentam, é a corresponsável. Os R$ 301 mil correspondem aos valores pagos na década passada atualizados.

    Em nota, a defesa de Marisa disse que ela e familiares apenas "reclamam o direito ao ressarcimento do que investiram" e não adquiriram nenhuma unidade no prédio. A OAS disse que não vai se manifestar.

    Em março deste ano, o Ministério Público de São Paulo denunciou Lula sob acusação de ocultação de patrimônio, lavagem e falsidade ideológica no caso do edifício Solaris.

    A denúncia, que envolvia outras 15 pessoas, acabou repassada ao juiz federal Sergio Moro, que comanda a Lava Jato na primeira instância. A investigação do caso no Paraná ainda não foi encerrada.

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