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    Com apoio de Temer, Congresso discutirá reforma política após recesso

    GUSTAVO URIBE
    DE BRASÍLIA

    27/07/2016 13h52

    Pedro Ladeira/Folhapress
    GALERIA DA SEMANA - MAR 04 - BRASILIA, DF, BRASIL, 23-05-2016, 16h00: O Presidente interino Michel Temer, acompanhado dos ministros Romero Juca (Planejamento), Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e Henrique Meirelles (Fazenda), durante encontro com o presidente do senado senador Renan Calheiros (PMDB-AL) para entregar projeto de lei da meta fiscal de 2016 do Governo para o Congresso Nacional, no gabinete da presidência do Senado Federal. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
    O presidente interino Michel Temer, com senadores Romero Jucá, e Renan Calheiros (PMDB-AL)

    Com o apoio de Michel Temer, o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), pretende criar uma comissão especial para discutir uma reforma política no retorno do recesso parlamentar.

    A inciativa foi definida entre os dois peemedebistas e discutida nesta quarta-feira (27) no Palácio do Planalto entre o presidente interino e o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves.

    A ideia é que a comissão especial se debruce sobre dois pontos, sobre os quais haveria consenso entre os líderes da base aliada: fim das coligações proporcionais e cláusula de barreira.

    O Palácio do Planalto também está disposto a discutir a criação do voto distrital, mas reconhece que o tema ainda enfrenta resistências no Congresso Nacional.

    Segundo o tucano, a intenção é que a reforma política seja aprovada até o final do ano. Ele ressaltou que uma nova reunião deve ser promovida na próxima semana para definir detalhes do que será discutido na comissão especial.

    "O presidente interino, que conhece profundamente o tema, se mostrou muito simpático às propostas e vamos nos próximos dias nos reunirmos para detalhá-las", disse o senador.

    Em julho, o tucano protocolou com o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que propõe tanto o fim das coligações proporcionais como a criação da cláusula de barreira.

    Pela iniciativa, para ter funcionamento parlamentar, um partido precisaria obter votação mínima de pelo menos 2% em 2018 e de 3% a partir de 2022.

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