Na disputa pela administração da cidade de São Paulo, o prefeito Fernando Haddad (PT) e o deputado federal Celso Russomanno (PRB) são os únicos que tiveram seus nomes lançados no último pleito, em 2012. Suas campanhas, juntas, declararam gastos de R$ 91,9 milhões, em valores atualizados, fora as despesas dos respectivos comitês.

A campanha de Haddad de 2012 declarou ter gasto R$ 86,1 milhões (R$ 64,2 em valores da época) e a de Russomanno R$ 5,8 milhões (R$ 4,4 milhões na época). Já os comitês de campanha do PT e do PRB gastaram, respectivamente, R$ 50,6 milhões (R$ 37,7 na época) e R$ 184 mil (R$ 137 mil na época).

Agora em 2016, cada candidato poderá gastar até R$ 45,4 milhões em sua campanha no primeiro turno e outros R$ 13 milhões no segundo turno, de acordo com o limite estabelecido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com base nas novas regras eleitorais estabelecidas no ano passado.

O teto de despesas paulistano é o maior do país.

A maior limitação de gastos, porém, não é o teto. Com a proibição de financiamento de campanha vindo de empresas, os candidatos dispõe de menos verba para as eleições. A campanha do candidato tucano João Doria, que deverá ser a mais abastada, planeja gastar R$ 15 milhões.

Confira os fornecedores e gastos de 2012, disponíveis no repositório de dados eleitorais do TSE, em valores não corrigidos:

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Despesas de campanha do Haddad em 2012

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Despesas do comitê do PT

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Despesas de campanha do Russomanno

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Despesas do comitê do PRB