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    Marta Suplicy será lançada como nome que buscará 'consenso'

    PAULA REVERBEL
    REYNALDO TUROLLO JR.
    DE SÃO PAULO

    30/07/2016 02h00

    Eduardo Anizelli - 11.mai.2016/Folhapress
    A senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), discursa durante sessao do impeachment da presidente Dilma Rousseff, no Senado Federal
    A senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) discursa durante sessão do impeachment de Dilma Rousseff

    Em novo partido e recém-aliada a políticos com quem trocava farpas, a senadora Marta Suplicy (PMDB) subirá no palanque neste sábado (30) para ser apresentada como alguém que agora busca o caminho do consenso.

    O slogan da candidata será "Coragem para Mudar" e a campanha pretende frisar que Marta amadureceu. À imprensa a senadora passou a admitir categoricamente que cometeu erros no passado.

    "As pessoas nem sempre acertam. O importante é reconhecer e pedir desculpas", explicou à Folha ao comentar "frase infeliz" de 2007, quando era ministra do Turismo, sobre o caos aéreo –quando recomendou: "Relaxa e goza".

    Em sabatina nesta semana, Marta também disse ter se arrependido de ter criado a taxa do lixo em 2003, quando esteve à frente da Prefeitura de São Paulo.

    "Espero que lembrem dos acertos e desculpem os erros", escreveu em sua coluna de despedida na Folha, publicada nesta sexta (29).

    Filiada ao PMDB em setembro, a senadora adotou tom conciliador e fechou aliança com o vereador Andrea Matarazzo (PSD), que será seu vice. Os dois já trocaram críticas no passado, quando ela era militante do PT e ele, do PSDB.

    A união foi possibilitada pelo chanceler tucano José Serra, amigo de Matarazzo que sucedeu a ex-prefeita em São Paulo, tirando-lhe a reeleição. Outro articulador foi o ministro Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia e Comunicações), que Marta já rechaçou como aliado em 2012.

    O novo tom conciliador será também usado para tratar dos problemas da cidade. A campanha condenará o clima de animosidade em embates entre Uber e táxi ou entre ciclistas e motoristas.

    Indicado pelo presidente interino, Michel Temer, para liderar o PMDB paulistano e coordenar a campanha de Marta, o advogado José Yunes disse que Matarazzo está ajudando ativamente no plano de governo. "Não será um vice decorativo", afirmou.

    A convenção será realizada em uma escola de samba na zona norte de São Paulo, em aceno à periferia, onde Marta se sai bem, e não deve contar com a presença de caciques do PMDB nacional –Temer evita atuar na eleição municipal para prevenir rachas em sua base no Congresso.

    Paulo Skaf, presidente da Fiesp, é um dos esperados.

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