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    o impeachment

    Senadores pró-Dilma farão voto em separado contra 'traição' e 'golpe'

    CATIA SEABRA
    DE SÃO PAULO

    01/08/2016 21h37

    Alan Marques - 14.jun.2016/Folhapress
    Os senadores Lindberg Farias, Vanessa Graziottin e Gleisi Hoffmann fazem vídeo com advogado Eduardo Cardozo após sessão
    Senadores Lindberg Farias, Vanessa Graziottin e Gleisi Hoffmann com José Eduardo Cardozo (centro)

    Apoiadores da presidente afastada Dilma Rousseff apresentam nesta terça-feira (2) ao Senado voto em separado para sessão sobre o impeachment da petista. No texto, o presidente interino, Michel Temer, é acusado de traição por participar de trama para a deposição de Dilma.

    Segundo o texto, Temer "traiu o projeto que o fez vice-presidente do Brasil" e se valeu da agenda oficial para "construir o impeachment".

    O texto aponta o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o TCU (Tribunal de Contas da União) como protagonistas do que chamam de golpe. As senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Vanessa Graziottin (PC do B-AM) foram escaladas para a leitura do documento, que traz forte oposição a um eventual governo Temer.

    Segundo o texto, o impeachment de Dilma nasce da promessa de que a operação Lava Jato seja enterrada. Os senadores pró-Dilma também acusam o governo interino de ameaçar os direitos sociais em benefício dos ricos.

    "O governo provisório de Michel Temer ainda não chegou ao FMI moderno. Ficou parado na 'reaganomics' –política econômica adotada pelo [então] presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, durante a década de 80. A mesma política que resultou, em última instância, nesta gravíssima crise mundial."

    O texto chama de "insanas" as medidas anunciadas pelo governo interino. "Para além do demérito das políticas do governo interino e ilegítimo, a questão principal aqui tange à democracia: as políticas aprovadas pelas urnas do governo Dilma Rousseff estão sendo substituídas por políticas que não foram submetidas ao imprescindível crivo do voto popular", afirma.

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