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    Cármen Lúcia pede para ser chamada de 'presidente' e não 'presidenta'

    GABRIEL MASCARENHAS
    DE BRASÍLIA

    10/08/2016 21h43

    Renato Costa/Folhapress
    Ministra Cármen Lúcia, vice-presidente do STF, no laçamento da campanha "Justiça pela paz em casa", em Brasília (DF)
    A ministra do STF Cármen Lúcia, eleita presidente do tribunal

    A ministra Cármen Lúcia pediu para ser chamada de presidente, em vez de presidenta, quando assumir a principal cadeira do STF (Supremo Tribunal Federal), no dia 12 de setembro.

    Ela foi eleita para o cargo na sessão do tribunal desta quarta-feira. Durante um julgamento, o atual presidente da corte, Ricardo Lewandowski, quis saber se a ministra preferia o termo masculino ou o feminino.

    "Eu fui estudante e eu sou amante da Língua Portuguesa. Acho que o cargo é de presidente, né?", justificou, em tom bem humorado.

    Ao ouvir a resposta da ministra, Gilmar Mendes acrescentou: "Presidenta inocenta". A frase soou como provocação à senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).

    A parlamentar, num discurso em defesa da presidente afastada Dilma Rousseff, nesta terça (9), no Senado, disse que a "presidenta é inocenta".

    Dilma sempre preferiu ser chamada de "presidenta", forma que também é gramaticalmente correta.

    ELEIÇÃO

    Cármen Lúcia foi eleita nesta quarta presidente do STF e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e Dias Toffoli, vice-presidente da corte pelos próximos dois anos.

    Ela será a segunda mulher a assumir o posto. A ex-ministra Ellen Gracie foi a primeira a comandar o Supremo, em 2006.

    Cármen Lúcia e Toffoli tomarão posse no dia 12 do mês que vem, dois dias após o fim do mandato de Lewandowski.

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