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    Para Haddad, 'golpe' é termo 'duro' para falar sobre processo contra Dilma

    DE SÃO PAULO

    10/08/2016 22h36

    Bruno Poletti -24.jun.2016/Folhapress
    SAO PAULO, SP, 24.06.2016: Fernando Haddad - jantar em homenagem ao Prefeito Fernando Haddad e Familia, na casa do Advogado Ernesto Tzirulink. (Foto: Bruno Poletti/Folhapress, FSP-MONICA BERGAMO) ***EXCLUSIVO FOLHA***
    O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Fernando Haddad (PT)

    O prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou nesta quarta-feita (10) que a palavra golpe é "um pouco dura" para classificar o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT).

    A afirmação foi feita em entrevista ao jornal "Estado de S. Paulo".

    "Golpe é uma palavra um pouco dura, que lembra a ditadura militar. O uso da palavra golpe lembra armas e tanques na rua", disse Haddad.

    O prefeito, porém, criticou o presidente interino Michel Temer (PMDB). "Não me parece de bom tom o que vem acontecendo: um vice se insurgir contra a cabeça de chapa", disse Haddad.

    Ele afirmou considerar "casuísmo" o processo de impeachment.

    O prefeito ainda sinalizou não querer a presença de Dilma em seu palanque de campanha. "Ela está vivendo um momento difícil e me solidarizo. Sobrecarregá-la mais com esse tipo de abordagem não seria justo. Seria desrespeitoso tratar um drama desse pensando se dá voto ou não".

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