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    o impeachment

    Em jantar, Renan diz a Temer que fim do impeachment pode ser antecipado

    GUSTAVO URIBE
    MARIANA HAUBERT
    DE BRASÍLIA

    25/08/2016 01h02

    Pedro Ladeira - 20.jun.2016/Folhapress
    O presidente interino Michel Temer, acompanhado dos ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Dyogo Oliveira (Planejamento), Geddel Vieira Lima (Secretaria de governo) e Eliseu Padilha (Casa Civil) e do presidente do senado senador Renan Calheiros (PMDB-AL), durante reunião com os governadores dos estados brasileiros para tratar sobre o acordo para renegociação das dívidas estaduais, no Palácio do Planalto
    O presidente do Senado, Renan Calheiros, e o presidente interino, Michel Temer

    O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou ao presidente interino, Michel Temer, que o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff pode ser concluído na madrugada da próxima terça-feira (30), um dia antes do estimado em cronograma fechado na semana passada.

    A hipótese foi considerada em jantar na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados e atende a desejo do presidente interino, que pretende viajar na noite de terça-feira (30) para a China para participar de reunião do G-20. A convite do peemedebista, o presidente do Senado Federal o acompanhará na viagem ao país asiático.

    Segundo relatos de presentes no jantar, Renan também disse que, se necessário, poderá haver sessões parlamentares no sábado e no domingo, o que aceleraria o desfecho do processo. Além dos dois, participaram do encontro ministros, senadores e deputados federais.

    Para antecipar o impeachment, o governo federal terá de convencer grande parte da base aliada a abrir mão de discursos, alternativa que tem enfrentado resistência em algumas siglas. Além disso, os partidos de oposição estão dispostos a alongar o processo pelo maior tempo possível.

    Acompanhe o andamento da sessão

    Impeachment dia a dia

    O processo de impeachment começará nesta quinta-feira (25), às 9h, com a apresentação das chamadas "questões de ordem", que são pedidos feitos por senadores sobre o trâmite do processo.

    Em seguida, os senadores iniciarão a oitiva das duas testemunhas indicadas pela acusação. Assim que acabar esta parte, os senadores iniciam a oitiva das testemunhas de defesa.

    O advogado de Dilma Rousseff, o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo indicou seis pessoas, número máximo permitido. Na segunda-feira (29), a petista fará discurso e responderá a perguntas no Senado Federal.

    No jantar na madrugada desta quinta-feira (25), o presidente interino também afirmou que a intenção do Palácio do Planalto é iniciar as discussões da reforma previdenciária com o Congresso Nacional no mês de setembro e pediu empenho para aprová-la ainda neste ano.

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