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    o impeachment

    Marina defende impeachment e diz que Lava Jato 'passa o Brasil a limpo'

    ESTELITA HASS CARAZZAI
    DE CURITIBA

    26/08/2016 11h18 - Atualizado às 21h24 Erramos: esse conteúdo foi alterado

    Alan Marques - 15.jan.2016/Folhapress
    BRASÍLIA, DF, BRASIL, 15.01.2016. A ex-senadora Marina Silva dá entrevista na sede da Rede, no Setor de Diversões Sul. (FOTO Alan Marques/ Folhapress) PODER *** ESPECIAL FIM DE SEMANA ***
    A ex-senadora Marina Silva em entrevista na sede da Rede

    A ex-ministra Marina Silva, porta-voz e principal líder da Rede Sustentabilidade, voltou a defender nesta sexta (26) o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e disse que as investigações contra a corrupção no país "estão passando o Brasil a limpo".

    Questionada sobre a frase de Lula, de que esta é "a semana da vergonha nacional", Marina disse que o processo de impeachment não é golpe e está previsto na Constituição.

    "Uma democracia não tem como ser saudável se o abuso do poder econômico, esquemas de corrupção ou o desrespeito à lei passarem a ser o procedimento para se chegar ao poder", afirmou, durante coletiva de imprensa em Curitiba.

    A ex-ministra voltou a defender que houve crime de responsabilidade, mas criticou o presidente interino Michel Temer (PMDB) e pediu a realização de novas eleições.

    "Esse governo [de Temer] tem os mesmos problemas do governo anterior", disse. "O modus operandi inclusive é o mesmo, com troca de pedaços do Estado para ter maioria no Congresso, e com pessoas comprometidas na Lava Jato."

    Marina elogiou a equipe econômica do presidente interino, "sem sombra de dúvida competente", mas disse que o governo "ziguezagueia para tentar não cair no abismo".

    "Eles diziam que iam reduzir o déficit público, e a gente só vê ele aumentar. Diziam que iriam reduzir cargos, e aprovaram mais contratações. O tempo todo dão sinais trocados."

    Para a ex-senadora, a crise atual "é obra conjunta do PT e PMDB". Ela voltou a pedir que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) julgue a ação contra a chapa de Dilma e Temer –o que deve ficar apenas para 2017.

    "A Justiça já tem todos os elementos. O próprio marqueteiro da campanha [João Santana] diz que teve dinheiro de caixa dois", afirmou a ex-ministra.

    CAMPANHA

    Marina viajou ao Paraná em apoio às candidaturas de Requião Filho (PMDB) e Aliel Machado (Rede) às prefeituras de Curitiba e Ponta Grossa, respectivamente. Ela participou de compromissos de campanha e gravou vídeos de apoio aos candidatos.

    A Rede lançou dez candidatos a prefeito nas capitais, e 11 candidatos a vice –em alianças que, segundo a ex-ministra, foram "programáticas, e não pragmáticas".

    Esta é a primeira eleição de que a Rede participa.

    "Vai ser difícil. Temos só 12 segundos de TV. Mas o novo não se estabelece com facilidade; é um processo", afirmou Marina.

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