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    Se Dilma for derrotada, PT vai pedir diretas já nas ruas, diz ex-ministro

    DANIELA LIMA
    MARINA DIAS
    DE BRASÍLIA

    29/08/2016 12h33 - Atualizado às 12h45

    Alan Marques/Folhapress
    Ministro do Trabalho, Miguel Rossetto, divulga nesta quinta-feira o balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados de 2015
    Ex-ministro do Trabalho, Miguel Rossetto

    Ex-ministro da presidente afastada Dilma Rousseff e militante do PT, Miguel Rossetto disse nesta segunda-feira (29), após o discurso em que a petista fez sua defesa no processo de impeachment que, "se o golpe passar", "no dia seguinte", seu partido e dirigentes de movimentos sociais vão iniciar uma mobilização pedindo eleições 'Diretas já!".

    O PT foi contra a proposta de Dilma de convocar um plebiscito para novas eleições presidenciais caso voltasse ao Planalto. Rossetto, porém, defende as diretas se o impeachment passar no Senado e Temer for confirmado no cargo.

    Rosseto disse ter "certeza" que a população não vai se conformar com o que chama de "um governo usurpador e ilegítimo, com uma agenda regressiva", capitaneado pelo hoje presidente interino, Michel Temer.

    Ele nega haver uma espécie de "fadiga" com as disputas entre PT e PMDB. "Até os vulcões adormecem", avaliou. Para ele, a agenda do ajuste pregada por Temer levará a uma reação popular contra o peemedebista tão logo o processo de impeachment termine.

    Rossetto, que está no plenário do Senado acompanhando a defesa pessoal que Dilma faz de seu mandato, disse que o discurso da petista foi "histórico" e que as perguntas feitas pelos senadores revelam que "inexiste qualquer elemento técnico para embasar o impeachment".

    Além de Rossetto, outros ex-ministros de Dilma, como Nelson Barbosa (Fazenda) e Aloizio Mercadante (Educação), acompanham a fala da petista no plenário.

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