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O ex-presidente Lula durante discurso de Dilma nesta segunda (29) |
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Poder
Thursday, 02-May-2024 01:43:34 -03Lula almoça com Dilma para traçar estratégia pós-impeachment
MARINA DIAS
BELA MEGALE
DE BRASÍLIA30/08/2016 15h08 - Atualizado às 18h38
Um dia após o pronunciamento da presidente afastada Dilma Rousseff no Senado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi nesta terça-feira (30) ao Palácio da Alvorada almoçar com a sucessora e ex-ministros e fazer uma avaliação da fase final do processo de impeachment.
O ex-presidente fez elogios ao discurso da presidente afastada e disse que ela foi "muito firme". Segundo aliados, Lula tem dito que gostaria que as coisas "fossem diferentes" mas, para isso, Dilma precisaria tê-lo "ouvido mais".
No almoço, os petistas devem fazer uma avaliação do desfecho do processo e traçar as estratégias para o pós-impeachment. O prognóstico entre os aliados de Dilma, porém, não é otimista –são necessários 54 dos 81 senadores para seu afastamento definitivo e foram 59 os votos contra ela na primeira fase do processo no Senado.
Lula pretende ficar em Brasília até o fim do julgamento, nesta quarta-feira (1), conversando com senadores na tentativa de reverter votos.
O foco do ex-presidente são parlamentares do Maranhão, liderados pelo ex-ministro de Minas Energia Edison Lobão, que relataram ao petista insatisfação com a família Sarney no Estado. Além de Lobão estão no grupo João Alberto (PMDB) e Roberto Rocha (PSB).
MOVIMENTOS SOCIAIS
Mais cedo, também no Alvorada, Lula fez uma reunião com integrantes de movimentos sociais, entre eles Vagner Freitas, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), e o presidente nacional do PT, Rui Falcão.
À Folha, Freitas relatou que as conversas desta terça no Alvorada foram centradas na reversão dos votos dos indecisos e no dia de Dilma após a decisão do Senado.
Segundo o presidente da CUT, a petista deve dar uma coletiva cercada de seus apoiadores. A CUT também promoverá um ato de rua em Brasília em apoio à Dilma, mas não deve contar com a presença dela.
"As palavras da presidente eram a de resistir até o fim", relatou o sindicalista.
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