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    o impeachment

    Temer desaprova manutenção dos direitos políticos de Dilma

    DANIELA LIMA
    GUSTAVO URIBE
    VALDO CRUZ
    MARIANA HAUBERT
    DE BRASÍLIA

    31/08/2016 16h01 - Atualizado às 19h31

    Integrantes do Palácio do Planalto e aliados do presidente Michel Temer disseram que ele recebeu com surpresa o resultado final da sessão do impeachment, que cassou o mandato de Dilma Rousseff, mas manteve a petista habilitada para ocupar cargos públicos.

    Houve ainda forte insatisfação nesse grupo com o fato de peemedebistas proeminentes, como o presidente do Senado, Renan Calheiros, terem apoiado publicamente o abrandamento da pena a Dilma. O Planalto também reprovou a atitude do líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE), que se absteve da votação.

    Segundo aliados, Temer rapidamente disparou a mensagem de que não só não sabia da articulação pela manutenção dos direitos políticos de Dilma, como discordava da tese jurídica que foi usada para dar base à medida.

    O presidente, que é constitucionalista, chegou a ser citado no discurso da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), que fez um apelo aos senadores pela manutenção dos direitos políticos de Dilma.

    Nas palavras de um assessor presidencial, o resultado da votação acabou transformando "o dia do Temer no dia da Dilma".

    Eunício justificou sua posição dizendo que ficou sabendo da articulação na noite desta terça-feira, véspera da votação. Na ocasião, segundo aliados, disse que como a decisão de patrocinar a articulação já havia sido tomada por alguns colegas, ele, pessoalmente, não iria se posicionar, por ser o líder da bancada.

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