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Poder
Friday, 03-May-2024 01:18:01 -03Grupo dribla policiais e depreda lojas na zona oeste de São Paulo
ANGELA BOLDRINI
ARTUR RODRIGUES
PAULA REVERBEL
DE SÃO PAULO02/09/2016 21h19 - Atualizado às 22h18
Manifestantes contra o impeachment de Dilma Rousseff se reuniram na região do Largo da Batata, no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Após horas negociando com a polícia, um grupo se dispersou e depredou lojas no bairro na noite desta sexta-feira (2).
Os manifestantes concentrados no Largo da Batata foram impedidos de avançar Polícia Militar, que exigiu que divulgassem o trajeto que percorreriam —a polícia afirma que está no local desde as 15h, mas não foi informada do caminho.
"Pessoal, organizamos o ato de hoje desde segunda-feira", disse uma líder do grupo à massa de manifestantes.
"O que está acontecendo agora é que a polícia travou a rua, impedindo o nosso ato, impedindo o nosso direito de sair. Disseram que por não haver aviso prévio à Secretária de Segurança, o nosso ato não poderia sair até o destino que decidimos. Nós mandaram voltar para o Largo da Batata."
Após mais de três horas de impasse, com a polícia tentando impedir a manifestação de sair, alguns ativistas saíram correndo pela rua Cardeal Arcoverde.
Na avenida Eusébio Matoso, mascarados passaram a atirar objetos em uma concessionária de veículos e em outras lojas. Os manifestantes também incendiaram lixo e fecharam a avenida por alguns momentos.
Um grupo que seguia pela marginal Pinheiros foi interceptado pela Polícia Militar próximo ao Terminal Pinheiros. Sete pessoas foram detidas.
O protesto havia sido convocado por um coletivo de mulheres negras, que decidiu terminar o ato para evitar confronto com a PM. No entanto, parte dos manifestantes não aceitou.
Angela Boldrini/Folhapress Manifestante picha "Fora Temer" em viaduto próximo à avenida Eusébio Matoso, em São Paulo Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br
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