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    Dilma irá morar em apartamento a 200 metros da praia no Rio

    FELIPE DE OLIVEIRA
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO
    MARINA DIAS
    DE BRASÍLIA

    03/09/2016 02h00

    Um apartamento com cerca de 125 m², a 200 m da praia de Ipanema, na zona sul do Rio, será o destino da ex-presidente Dilma Rousseff quando deixar o Palácio da Alvorada, em Brasília.

    Localizado na região com um dos maiores IPTUs da cidade, o imóvel fica no terceiro pavimento de um prédio que tem quatro apartamentos por andar.

    É de propriedade de Dilma Jane, mãe da petista.

    Segundo moradores, cada um tem valor aproximado de R$ 3,5 milhões.

    Dos 32 apartamentos, somente 20 têm direito a uma vaga de garagem.

    Ricardo Borges/Folhapress
    Prédio em Ipanema, onde a ex-presidente Dilma Rousseff irá morar
    Prédio em Ipanema, onde a ex-presidente Dilma Rousseff irá morar

    A petista era presença bissexta no local —sua última visita, segundo moradores, foi ainda na época de presidente, acompanhada de forte esquema de segurança.

    A perspectiva de ter Dilma como vizinha dividiu a opinião de moradores ouvidos pela Folha. Um deles, que não quis se identificar, afirmou que a ex-presidente não é bem vista pelos demais.

    Já para Fernanda Carla, que vive em um prédio vizinho, a presença poderá trazer benefícios.

    "Ela já veio aqui outras vezes, não vejo problema em morar. Pode ser até bom, quem sabe a polícia não aparece mais aqui?"

    O futuro endereço da ex-presidente fica próximo a pontos turísticos famosos como o Arpoador, o parque Garota de Ipanema e o Forte de Copacabana. Na esquina da rua está o hotel Fasano.

    Para manter sua rotina de pedaladas, a ex-presidente terá uma das maiores ciclovias do Rio de Janeiro à disposição, que vai de Copacabana até São Conrado.

    Se passear pela avenida da praia, a Vieira Souto, Dilma passará em frente ao apartamento do senador Aécio Neves –que fica a cerca de 950 m de distância do da petista.

    Ainda em Brasília, a ex-presidente comentou pela primeira vez nesta sexta (2) a divisão da votação no julgamento de seu impeachment.

    Ela disse que a medida "não atenua" a decisão dos senadores de cassar seu mandato. Segundo ela, o afastamento definitivo foi a decretação de sua "pena de morte política".

    O advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, diz que, com a absolvição na segunda votação, Dilma pode se candidatar a qualquer cargo eletivo. A chefe, por sua vez, afirma que "não tem projeto eleitoral elaborado".

    O PSDB protocolou nesta sexta (2) um mandado de segurança que questionar a legitimidade do fatiamento. O documento tem o apoio do DEM, PPS e Solidariedade.

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