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    Polícia pede prisão de jovem suspeita de extorsão de assessor de Feliciano

    DE SÃO PAULO

    06/09/2016 18h07

    Pedro Ladeira/Folhapress
    BRASILIA, DF, BRASIL, 08-08-2016, 16h00: A militante do PSC Patricia Lelis fala com a imprensa ao sair da Procuradoria Especial da Mulher no Senado Federal. Ela foi à procuradoria fazer uma representação contra o dep. Marco Feliciano (PSC-SP), a quem acusa de tentativa de estupro e agressão. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
    Patricia Lélis,em Brasília, após fazer uma representação contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP)

    A Polícia Civil de São Paulo pediu, na última sexta (2), a prisão de Patricia Lélis, 22, que acusa o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) de tentativa de estupro. Ela já havia sido indiciada em agosto sob suspeita de extorsão e falsa comunicação de crime.

    O pedido de prisão foi feito pelo delegado Luiz Roberto Hellmeister, titular do 3º DP (Bom Retiro), que investigou se Lélis foi ameaçada e mantida em cárcere privado pelo chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, como ela havia afirmado.

    O delegado concluiu que a afirmação era falsa e que a jovem tentou extorquir dinheiro do assessor do deputado.

    A Polícia Civil paulista não investigou se houve de fato a tentativa de estupro relatada por Lélis –a competência para investigar Feliciano é da Procuradoria-Geral da República, devido ao foro privilegiado do parlamentar. O órgão já pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) autorização para instaurar inquérito.

    O delegado Hellmeister disse que pediu a prisão preventiva de Lélis porque ela demonstrou ser perigosa ao mentir e acusar terceiros. "Ela vem ao longo do tempo comprometendo vidas", afirmou.

    O inquérito policial foi relatado à Justiça. Cabe ao Ministério Público de São Paulo manifestar-se nesta fase sobre o pedido de prisão.

    Procurado, o Ministério Público informou, por meio de sua assessoria, que o caso está sob segredo de Justiça e que não comentaria.

    A Folha não localizou a defesa de Lélis. Em ocasiões anteriores, a jovem negou ter recebido dinheiro e reafirmou ter sido ameaçada por Bauer. Ela disse ainda ter procurado o PSC para conseguir ajuda, sem sucesso.

    Também em ocasiões anteriores Feliciano negou a acusação de tentativa de estupro.

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