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    Temer quer evitar confrontos em protestos no Sete de Setembro

    DE BRASÍLIA

    06/09/2016 23h20

    Pedro Ladeira/Folhapress
    Letreiro instalado pelo Planalto para o Sete de Setembro em Brasília
    Letreiro instalado pelo Planalto para o Sete de Setembro em Brasília

    Em reunião nesta terça-feira (6) o presidente Michel Temer orientou sua equipe a tomar providências para evitar que não haja confrontos entre forças policiais e manifestantes durante o desfile de Sete de Setembro, em Brasília.

    Sua preocupação é que a repressão não se torne bandeira de movimentos contrários ao seu governo e acabe fomentando novos atos.

    Além disso, a determinação é que os protestos sejam respeitados e considerados normais em uma democracia.

    Sua posição contrasta com declarações dadas pelo próprio presidente, na China, em que minimizou os primeiros protestos, classificando-os de "coisa de 40, 50, 100 pessoas", o que foi avaliado como um erro do peemedebista.

    O governo atua desde segunda (5) para minimizar os atos que serão realizados. Em conversa com o MST e Contag, o Palácio do Planalto obteve a garantia dos movimentos de que eles não irão insuflar as manifestações desta quarta (7) depois de terem apresentado suas reivindicações. Eles querem a recriação do Ministério do Desenvolvimento Agrário, o recuo sobre a reforma da Previdência, a proibição de que estrangeiros possam comprar terras no Brasil e a liberação da reforma agrária.

    DESFILE

    À frente do evento pela primeira vez na condição de presidente, Temer desfilará em carro fechado e terá a companhia de sua esposa, Marcela Temer, e de seu filho, Michelzinho. Eles assistirão ao desfile da tribuna presidencial acompanhados de ministros e parlamentares. O peemedebista, no entanto, ainda não decidiu se estreará a faixa presidencial, que não foi usada na sua posse definitiva.

    Em São Paulo, há ao menos três atos contra Temer agendados para esta quarta: às 9h na praça da Sé e na praça Oswaldo Cruz, ambas no centro, e novamente na Sé às 14h.

    Em Brasília, o ato será na Esplanada dos Ministérios, a partir das 8h30.

    Já no Rio, a manifestação será na rua Uruguaiana com a avenida Presidente Vargas às 11h.

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