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    'Me diz qual é a pena que sou obrigado a cumprir', diz Paulo Okamotto

    CATIA SEABRA
    DE SÃO PAULO

    15/09/2016 17h39

    Zanone Fraissat - 8.mai.2013/Folhapress
    SÃO PAULO, SP, BRASIL, 08-05-2013: O executivo Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, durante a pré-estreia do documentário "Elena", da diretora Petra Costa, realizado no Espaço Itaú de Cinema, em São Paulo (SP). (Foto: Zanone Fraissat/Folhapress)
    O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto

    O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, disse, nesta quinta-feira (15), que não tinha outra alternativa senão recorrer à construtora OAS para a guarda do acervo presidencial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    Ele reafirmou ter pedido apoio financeiro da empreiteira para isso. "Não tinha outro jeito. Quem teria condições de pagar R$ 25 mil?", disse.

    Okamotto solicitou à imprensa que pedisse ao juiz Sergio Moro autorização para visitar esse acervo presidencial. "Se teve um aumento do patrimônio, foi da Granero. Não foi meu, não foi do Lula nem do Instituto", afirmou, refutando a tese de que o acervo consiste em crescimento do patrimônio pessoal de Lula.

    Ele disse também que cogitou outros doadores antes de buscar o apoio da empreiteira. Uma das hipóteses seria usar a estrutura de uma faculdade. "Se eu cometi algum crime, e eu realmente pedi apoio para OAS, se for o crime, me diz qual é a pena que sou obrigada a cumprir. Porque eu realmente pedi apoio a OAS", afirmou.

    O presidente do instituto disse que, num primeiro momento, tinha pedido para usar um galpão da empreiteira, mas não havia espaço, já que o uso dos galpões é temporário.

    Questionado sobre a escolha da OAS, disse: "Foi o primeiro empresário que conheci, vi na hora. Poderia pedir à Rede Globo".

    Ele admitiu ainda que a investigação provoca prejuízo ao instituto. "É um ataque permanente ao Lula. Objetivo de todo sistema de pressão é sufocar o instituto politicamente e financeiramente, afirmou.

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