Em São Paulo, Fernando Haddad (PT) afirma em site que São Paulo é "a capital que mais avançou" no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2011 a 2015. Isso é falso. Segundo o Ministério da Educação, Manaus cresceu mais. Nos anos iniciais do ensino fundamental, Manaus teve alta de 1,3 ponto, e São Paulo, de um ponto. Nos anos finais, São Paulo se manteve estável. Procurada, a campanha disse que a capital paulista é "uma das que mais avançou".

Celso Russomano (PRB) diz, em seu site de campanha, que vai "ampliar as vagas em creches e no ensino fundamental". Entretanto, de acordo com a Secretaria Municipal de Educação, não há demanda por vagas no ensino fundamental na cidade. Segundo o movimento Todos pela Educação, entre 2014 e 2015, houve até uma retração no número de matrículas feitas nesse segmento do ensino. A campanha não se posicionou sobre o assunto.

Luiza Erundina (PSOL) disse ao jornal "O Globo" que São Paulo tem "que voltar a destinar 30% da receita líquida do município" à educação. Isso é falso. A Lei Orgânica do município já estabelece a destinação de 31% das receitas líquidas para o ensino. O movimento Todos pela Educação e a prefeitura informam que, em 2015, foi destinado 34,21%. A campanha disse que Erundina pretende aumentar ainda mais os investimentos no setor

No Rio de Janeiro, Pedro Paulo (PMDB) afirma, em seu site de campanha, que "a rede de ensino do município [do Rio de Janeiro] é a maior do país". Isso é falso. Segundo a Secretaria Municipal de Educação do Rio, a cidade tem 1.511 escolas. Na cidade de São Paulo, são 3.532, mais do que o dobro. A campanha de Pedro Paulo admite que houve um erro de informação.

Carlos Osório (PSDB) postou no Facebook que, no Rio, há "85 mil alunos fora das creches e pré-escolas". Isso é falso. O candidato diz que chegou a esse número usando uma estimativa baseada no Censo, mas o IBGE informa que não se pode basear apenas nessa pesquisa. A Pnad de 2014 fala em 467.925 crianças de 0 a 6 anos fora das creches e pré-escolas. A prefeitura diz que há 25 mil crianças na fila por vaga.

Jandira Feghali (PC do B) disse ao jornal "Extra" que "em 2015, o governo [Eduardo] Paes investiu 21% [do orçamento] em educação". Isso é falso. O Tribunal de Contas do Município do Rio aprovou a prestação de contas de 2015 da prefeitura. O documento diz que a cidade cumpriu o mínimo constitucional de 25,8% em educação. A campanha mantém a informação de que o município gastou menos.

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