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    Separatistas fazem plebiscito informal para criar país na região sul

    PAULA SPERB
    DE COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM PORTO ALEGRE

    01/10/2016 02h00

    Edu Andrade - 22.jul.2016/Folhapress
    Os separatistas Gilberto Miranda, Edison Estivalete Bilhalva, Anidria Rocha e Liziney Barreiro
    Os separatistas Gilberto Miranda, Edison Estivalete Bilhalva, Anidria Rocha e Liziney Barreiro

    Sim ou não. Essas são as alternativas que moradores de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná poderão assinalar nas cédulas que perguntam sobre a formação de um novo país, formado apenas pelos três Estados.

    A consulta informal, sem validade legal, será realizada pelo movimento separatista "O Sul é meu país" neste sábado (1), das 8h às 17h.

    O movimento foi criado há 25 anos, em Santa Catarina. No último ano, uma centena de reuniões e eventos foram realizados pelos voluntários. Segundo Celso Deucher, 49 um dos fundadores do movimento, a organização arrecadou R$ 100 mil em doações para fazer a votação.

    A ideia original era realizar o "Plebisul", como é chamada a consulta, junto com as eleições municipais, no domingo (2). A iniciativa, porém, foi vetada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC).

    A decisão do desembargador Cesar Augusto Mimoso Ruiz Abreu alegava que a consulta poderia atrapalhar as eleições e era uma tentativa de desmembrar o território nacional, o que é crime. Com a alteração da data, o "Plebisul" foi liberado.

    A estimativa de Deucher é que a votação aconteça em 1.500 urnas instaladas em até 500 cidades. O historiador e jornalista acompanhará a votação em Brusque (SC) onde serão computados os votos dos três Estados. A previsão é que o resultado seja divulgado até às 21h.

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